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Tendências e Empreendedorismo - Gramado como Modelo Palestra

segunda-feira, dezembro 07, 2009

O DESIGN COMO FERRAMENTA DE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Pacard Designer

www.pacard.carbonmade.com

dpacard@gmail.com

Design é Compromisso social

· Imagine passar por uma rua onde todas as casas são iguais

· Imagine entrar em uma loja onde todos os produtos tem a mesma embalagem, branca, com apenas nome e numero de identificação do produto.

· Imagine ouvir uma musica onde não há acordes ou dissonâncias. Apenas uma sequencia de notas básicas em compasso binário (1, 2, 1, 2, 1, 2...)

· Legitimo pingo dágua na cabeça

· Imagine comer todos os dias durante anos, a mesma comida, sem tempero, sem variação de sabor.

· Imagine uma estrada em linha reta, sem início e sem fim.

Assim é o mundo sem Design

· As mesmas coisas

· Coisas sem graça

· Coisas de baixo valor

· Coisas desordenadas

· Coisas desproporcionais

· Coisas que não levam a coisa alguma e a lugar nenhum

Imagine uma cidade onde todas as pessoas acordam, vão ao trabalho, voltam do trabalho, dormem, fazem suas refeições, e novamente acordam e seguem a mesma rotina.

Imagine um lugar onde nada muda, todos os dias e todos os meses e todos os anos. As manhãs frescas, as tardes quentes, as noites longas e a vida um grande vazio.

Assim é o mundo sem design

E o consumidor sabe disso.

Imaginem uma cidade pequena, onde há poucas fábricas, algumas lavouras, um pouco de campo, algumas casas de comércio, uma ou duas escolas, e uma vida rotineira e sem expectativa que vá além de comer, beber, trabalhar no mesmo trabalho, falar as mesmas coisas todos os dias, com as mesmas pessoas e ao fim da vida, descobrir que passou pelo mundo e nada deixou.

Imaginem viver em um lugar onde todos buscam ganhar de todos e tirar da terra tudo o que for possivel, sem nada deixar em troca, e ao fim da vida descobrir que semeou, plantou, colheu, guardou, mas não partilhou nem compartilhou, e nem tornou o mundo melhor.

Assim é o mundo sem design!

Quando fui honrado com o convite de compartilhar das experiencias com as quais tenho sido galardoado ao longo de minha trajetória profissional, confesso que busquei nos meus arquivos, um sem número de opções, de temas, alguns técnicos, outros motivacionais, que pudessem sensibilizar tão distintos homens e mulheres, empresários e empreendedores, do meu querido Estado de Santa Catarina, da minha querida cidade de Lages, das minhas queridas cidades de Rio Negrinho, São Bento do Sul e da minha apaixonante cidade de Campo Alegre.

Pensei em falar sobre o peso do Design nas economias pós guerra da Itália, da Dinamarca e dos demais países escandinavos, que deram ímpeto à produção industrial daqueles países até o dia de hoje.

Que livrou o povo daqueles países do fantasma da guerra e da fome em tão poucos anos, a partir de economias destroçadas, mas com uma matéria prima que brotava do chão, o PINUS.

Pensei que poderia falar e até mesmo ilustrar com imagens a diferença dos valores básicos de uma peça de madeira bruta, e a mesma peça com valor agregado tendo o design como ferramenta de lucro e geração de empregos.

No entanto, percebi, ao longo desta reflexão e busca, que mais do que uma palestra de cunho tecnológico, ou que falasse das tendências do Design nesta pátria mãe gentil, era preciso que eu contasse apenas duas histórias. E não são historias contadas por outros ou que eu tenha ouvido ou lido, mas duas historias, nas quais eu próprio tenha sido protagonista ou coadjuvante.

A primeira delas conta a historia de um lugar pequeno, pacato, igual a tantos milhares de lugares pequenos e pacatos que cintilam no mapa do Brasil.

Uma pequenina vila, que tinha uma escolinha “brizoleta” (apelido carinhoso

dado às escolinhas rurais e periféricas de madeira, edificadas no então governo de Leonel Brizola, no RS), e no entorno desta escolhinha, havia um pequeno amazem, um boteco, um campinho de futebol, num lajeado natural, crianças pobres, pés no chão, cheias de verminoses, que morriam de doenças como: Difteria, Tétano, Coqueluche, Sarampo, Diarréia, picadas de cobras e desnutrição.

Uma cidadezinha com pouco mais de 10 mil habitantes, que figurava no mapa apenas como uma estância climática, recomendada para tratamento de doenças respiratórias das familias mais abastadas da capital.

As casas não tinham banheiro. Tinham patentes no quintal.

As casas não tinham energia elétrica. Eram iluminadas por lampiões à querosene.

As casas não tinham receptores de rádio, Televisão, muito menos.

Higiene, então, era artigo de luxo. Tomávamos banho uma vez por semana, em uma gamela de madeira. O famoso banho tcheco.

Aos homens daquela cidade, cabiam trabalhos como agricultores, pedreiros, carpinteiros, alguns poucos marceneiros, funcionarios publicos, vimeiros e algumas outras profissões esparsas, porque havia muito pouco o que fazer naquela cidade.

Às mulheres, cabiam os papéis de donas de casa, professoras, atendentes de balcão e principalmente agricultoras.

Aos meninos, a partir dos 12 anos de idade, cabia que dividissem a escola com as fábricas de produtos à base do vime. Sua tarefa consistia em descascar vime e trançar cestas mais simples. Aos adultos, era destinado o trabalho mais elaborado de trançar móveis e objetos decorativos.

Ao final do dia, nas tardes de verão, reuniam-se à frente das casas para tomar chimarão, fazer fofoca e esperar o sono chegar.

Às meninas, cabiam as tarefas domésticas com a mãe, os estudos e brincadeiras próprias de meninas daquele tempo.

E aquele povo, embora feliz, reunia-se ao entardecer da vida, esperando a morte chegar.

Assim é o mundo sem Perspectivas !

· Um dia, apareceu alguém que tinha um olhar diferente sobre as coisas daquele lugar. Uma mulher. Estrangeira. Artista plástica e Designer.

· Onde haviam crianças jogando futebol com bola de meia, ela viu imagens e as reproduziu em mosaicos nas paredes de seu atelier. Começa a nascer a iconografia daquele lugar. Pessoas que andam, pensam, sonham, amam e são amadas, são retratadas em retratos diferentes, em forma de arte.

· Onde haviam mulheres lavando roupas nos tanques rudes de madeira, ela viu mãos delicadas, capazes de reproduzir imagens em tapetes de lã e ainda as viu movimentando pincéis com maestria e sensibilidade.

· E chamou aquelas mulheres para a sua arte também.

· Onde haviam homens sentados no botequim conversando coisas vazias, chamou-os a preencher lugares à volta de bancadas de trabalho, e ensinou à estes homens a trabalhar com as mãos e com a imaginação. Nascia uma escola e uma empresa de artesanato.

· Onde antes haviam mulheres com vidas vazias, passou a ter artesãs que contentes laboriavam fio a fio e teciam e cardavam a lã que seria transformada, pelas mesmas mãos, em roupas novas para seus filhos, materiais esolares, geladeira, televisão, casas novas e esperança de futuro.

· Onde antes haviam crianças desnutridas e com olhares assustados caçando passarinhos, como lazer, ou engraxando sapatos e descascando vime, como complemento alimentar, passa a existir um lugar onde o vazio nada mais é do que um imenso lugar a ser preenchido, se torna em esperança, e a esperança recebe louros em forma de progresso.

· Onde haviam meninos meninas com vidas ceifadas pelos males da pobreza, florescem jardins em vias publicas e as casas de comércio enfeitam suas vitrines para bem receber o visitante que é atraído pelo movimento desta mulher empreendedora.

· Onde os esgotos das casas corriam à céu aberto, vêem-se então obras de canalização, e junto destas obras, novos projetos de urbanismo.

· E com eles, novas construções, e com as construções, mais visitantes, e com mais visitantes, mais exigência na qualidade dos serviços, e com mais qualidade de serviços, a sociedade começa a conhecer e sentir mais qualidade de vida.

· Tudo isso porque uma pessoa que tinha no Design sua experiência, e que tinha no ser humano seu olhar, e decidiu ser diferente e fazer a diferença no lugar em que escolheu para viver.

Assim é o mundo com Design e seus visionários!

Assim é o mundo com seus empreendedores!

Este lugar e esta história são verdadeiros. As pessoas são verdadeiras.

Este lugar é Gramado, RS. A Designer se chamava Elisabeth Rosenfeld. Os personagens se chamam Renato, Remi, Raul, Ivo, Teresinha, Eronita, Gelosn, Nelson, Rui, Maria Elisa, Ester, Samuel, Paulo Cardoso...

· Conheço bem esta história, porque eu era um daqueles meninos de pés descalço, cheio de verminoses e olhar perdido nos dias que nasciam com o canto dos pássaros e encerrava com o cansaço da rotina.

· Eu era um daqueles meninos condenado a atravessar a vida na azáfama rotineira de quem sonha apenas em chegar ao dia seguinte com pão à mesa.

· Órfão, pobre e mui pequeno ainda, eu aprendi com Elisabeth Rosenfeld, o sabor de coisas que eu entendia como riquezas.

·

· O prazer de musicas que bem mais tarde fui saber serem clássicas. O prazer de manusear a madeira, a cerâmica, os traços do desenho.

· O prazer de ver surgindo de minhas mãos formas e expressões, onde não contava apenas a minha habilidade manual, mas sobretudo meu olhar infinito em busca de diálogos com as razões daquilo que eu havia criado.

· Foi nesse tempo que Gramado passou a existir como um lugar diferente.

· Onde começou a receber pessoas que vinham de longe para poder desfrutar das pequenas peças artesanais executadas pelas pessoas que havia bem pouco tempo antes eram designadas como colonos, incultas ou sem futuro.

· Foi pelo movimento dos visitantes que ao longo dos anos pude compreender que transformar o mundo significa proporcionar à sociedade que nos cerca, um jeito melhor de fazer as coisas.

· Um jeito melhor de ter as coisas

· Um jeito melhor de viver a vida.

· Foi nesse tempo que compreendi, do meu modo, que arte poderia transformar vidas. E que arte reproduzida para que mais e mais pessoas tivessem acesso à ela, com forma e função, chamava-se DESIGN.

· Foi nesse tempo que eu decidi que eu seria, com a graça de Deus, um DESIGNER.

O tempo passou. Gramado cresceu. Tornou-se uma referencia nacional e internacional no design do mobiliário. Criu uma identidade tão íntima com seu mobiliário, que deu origem a um estilo, o “Móvel estilo Gramado”.

· Mas do mobiliário criado por Elisabeth Rosenfeld, nasce também o Artesanato de Gramado.

· Que por sua vez, fomenta o Festival de Cinema

· Que traz o Chocolate

· Que traz a Malha

· Que impulsiona a Gastronomia

· Que inspira a criação do Natal Luz

· Que faz gerar novos Eventos

· E uma das ruas mais com Metro quadrado entre os mais caros do Brasil.

Tudo isso gerado porque alguém não viu crianças sujas e doentes: Mas viu possibilidades e nem se deixou incomodar pela presença de quase mendigos à sua porta.

Transformou lixo em luxo.

Transformou materiais em sonhos.

Deu valor ao que era simples e simplificou o que era intangível.

Tudo isso porque barro, madeira e lã, nas hábeis e suficientemente capacitadas mãos, foram transformados pelo Design.

Esta foi a primeira história.

Parafraseando Gonçalves dias: Senhores: EU VI!

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A Segunda história não é menos importante do que a primeira.

Havia um lugar onde a riqueza brotava da terra. A terra era sua riqueza, mas nela nada se plantava, porque a terra era generosa e boa, e tudo dava. Especialmente madeira.

· Havia um lugar onde a pujança economica fez seu apogeu, e neste apogeu brotou cultura, arquitetura, artes, política e uma sociedade rica.

· O tempo porém fez cobranças. E cobrou caro pelo aluguel da terra. Cobrou caro pelo consumo de suas riquezas.

· E cobrou caro também por aquilo que não foi plantado, mas foi dela tirado.

· Aquilo que se planta na terra, da terra haverá de brotar.

· Aquilo que se semeia sobre a terra, o vento leva, a chuva lava e o tempo apaga.

· O melhor que se planta é aquilo que fica entre a terra e o vento. Entre o palpável e os sonhos. Entre o material e o imaginário.

· A melhor de todas as sementes que se pode plantar, chama-se cultura.

· A melhor entre as melhores de todas as culturas que se pode plantar, chama-se esperança.

· Semeia-se não nos campos, mas a partir destes. Semeia-se nas mentes, semeia-se nas mãos. Semeia-se nos pés e semei-se sobretudo, na alma.

· A melhor de todas as sementes que se pode plantar, chama-se trabalho.

Por que eu conto esta segunda história?

Porque conheci uma nova Elisabeth Rosenfeld, muitos anos depois de ter conhecido a primeira.

· Não é uma artista plástica. Mas é uma visionária.

· Não tinha habilidade inata para erigir formas ou arte.

· Mas teve sensibilidade e arrojo para reconhecer e buscar quem as tivesse.

· Não sabe entalhar a madeira.

· Mas sabe o valor que a madeira tem nas mãos de quem a entalha.

· Não conhece a refinada técnica de moldar a cerâmica.

· Mas sabe moldar mentes com seu ímpeto e coragem de mudar, criar e fazer gerar empregos, construir sonhos e erigir culturas.

Assim se modifica uma sociedade a partir dos sonhos.

Assim se modifica uma sociedade a partir do Design.

A Shelves do Brasil nasceu do sonho de uma empreendedora: Edna Pucci.

· Mas brotou de um determinado trabalho de equipe.

· Uma pequenina empresa que nasceu de uma tarefa dada a um Designer: CRIAR UMA GRIFFE.

· Edna não queria nada inferior ao melhor. Não o melhor, mas o diferente. Não o diferente, mas o único. Não o único, mas o inusitado.

Quando recebemos o desafio de transformar a matéria prima de Lages, terceira maior produtora de madeira de pinus do mundo em florestas plantadas, havia uma desafio maior de todos os que tivéramos até aquele momento:

· Criar, era pouco. Inovar, o indispensável. Mas faltava mais. Faltava o escopo, o motivo, a espinha dorsal de um produto. Faltava a alma, faltava a essência. Faltava o conceito.

· Fui buscar então na história da minha fonte.

· Fui buscar na história que eu mesmo havia vivido.

· Fui buscar no modelo de Elisabeth Rosenfeld, a mulher que nunca teve filhos naturais, mas gerou filhos culturais e profissionais. E a partir deste modelo, onde não é o produto e o desenho o mais importante, mas a mão de quem o gerou, nasceu a primeira coleção a OPEN. E depois a segunda, a CARRETEL. Mas mais que duas coleções, mais do que formas, cores e desenhos, o que de mais importante foi gerado neste lugar, foi a formação de pessoas. De profissionais. De criadores. De artesãos. Todos, mas todos, comprometidos com a qualidade do que fazem.

· Mais do que as forms, cores e produtos, o que de mais importante foi gerado aqui, foram os mais de vinte empregos em apenas um ano de existencia.

· Com dificuldade. Com dureza. Com todos os tropeços possiveis que o inimigo daqueles que desejam transfomar a sociedade coloca no caminho destas pessoas.

· O que fazem os empreendedores, não é o melhor que existe. O que faz a Shelves, não é o melhor que existe. Há muito por crescer.

· Não é o melhor que há. Mas é o melhro que tem.

· Não é o melhor do que se faz. Mas FAZ. E fazer, faz a diferença para quem precisa de um emprego melhor.

Esta é uma sociedade comprometida com a paixão pelo seu trabalho.

Esta é a sociedade que se transforma a partir do Design.

Imagine um mundo sem o deslizar das formas e das texturas.

Imagine um mundo sem as cores que Deus espargiu pela Natureza.

Dificil imaginar.

Imagine que cada árvore plantada para servir ao homem, possa servi-lo da melhor forma.

Imagine que cada árvore plantada, e depois colhida, não gere apenas tábuas, cercas, moirões, colunas...

Mas imagine que junto de cada árvore possa haver um emprego.

E imagine que cada emprego gerado, é um moirão de cerca a menos nas casas de sua cidade.

É uma cela de prisão a menos. É um lar a mais.

Imagine ainda que junto de cada árvore possa haver um banco de escola.

Que junto de cada árvore possa brotar um talento.

Que junto de cada talento possa a um cidadão.

Que junto de cada cidadão, possa brotar uma nova sociedade.

Que da nova sociedade brotem valores. Brotem cores, brotem raízes.

E das raízes, uma sociedade rica.

Porque este deve ser o compromisso de quem tira da terra uma única árvore que seja.

Uma única folha.

As árvores podem ser plantadas por poucos.

As árvores podem ser colhidas por poucos.

As árvores podem ser divididas por poucos.

Mas o DESIGN pode fazer com que seja isso tudo aproveitado por muitos.

Possam os seus efeitos serem multiplicados e distribuídos a muitos.

· Uma árvore como tal é vendida a um valor irisório. Uma commodity e nada mais.

Mas A mesma árvore revestida com design vale 100 vezes mais.

Gera 50 vezes mais empregos

Gera 20 vezes mais impostos

Chega a muito mais pessoas

E revoluciona a sociedade para a qual foi gerada.

· Gerar riquezas com mais justiça social.

· Gerar empregos dignos

· Gerar beleza

· Isso é o Design.

· É isso que gosto de fazer

Escada de pedra


Não entendo absolutamente nada de futebol. Nem gosto. Mas sou sincero, sou gremista, seja lá isso o que que for. E ontem, como todo bom gremista ( ou apenas gremista),assisti ao jogo Gremio X Flamengo. Um bom jogo. Começamos bem ( esse "começamos" soa meio de furão, pois eu nem encostei o pé na bola, ou melhor, nem poderia, pois além de não jogar absolutamente nada, não sou pago pelo clube e nem pertenço ao plantel, mas enfim, deixe assim). Um a zero. Puxa! UM A ZERO contrao poderoso FLAMENGO, campeão brasileiro ( isso aconteceu no final da historia, mas vou adiantando para não gerar suspense inútil), e isso com oito..eu disse OITO reservas no Gremio.
Ta. Direto ao ponto.
1 - Mandar oito reservas contra um time tão poderoso é uma legítima ação de boi de piranha. Falta de caráter de quem deu a ordem. Espirito de porco. Anti esportivo. Sujeira. Idiotice. Atitude pequena.
2 - Os oito reservas começarem com um gol, lutarem até o fim, até o ultimo chimango e perderem por apenas um gol de diferença, isso sim é espirito esportivo, garra. Lembra o mesmo gremio que venceu um campeonato com apenas sete jogadores, digo, guerreiros, em campo.
Continuo sendo gremista, pois jamais achei que cartola representasse meu time, e sim os valentes gladiadores que foram jogados na arena para saciarem os leões. Não saciaram. Lanharam os felinos a pau desde a saída e para não perder de forma humilhante, o Flamengo reagiu. E nem poderia ser diferente.
Fez o melhor que podia ser feito. E como gremista, mas antes de tudo, humano, eu penso que não se pode ser feliz com a desgraça dos outros, mas com nossa propria alegria. Aprendi que escada firme tem degraus de pedra. De pescoço, jamais
Mas o melhor de tudo, o mais lindo mesmo foi ver as bandeiras vermelhas dos colorados tremulando freneticamente de alegria ao gol redentor do Gremio. Isso não tem dinheiro que pague. Agora posso deixar meu sorriso para a historia e dizer: Colorados: EU VI!

domingo, setembro 20, 2009

http://www.cvvnet.org/cgi-bin/cvvnet?Portuguese+ESTUDOS+Natal

Natal - Divino ou Pagão?
Natal

Texto apresentado em 1990 aos irmãos da Igreja Adventista de Criciuma, SC na oportunidade em que se discutia a importancia de manter ou não uma árvore junto ao púlpito. Diante de uma irmã que me apresentou uma reportagem na Revista Adventista sugerindo tal prática, dediquei-me a uma pesquisa mais profunda sobre o assunto e o resultado foi o que se segue. Não se trata de causar polêmica, muito menos aderir ao fundamentalismo ou legalismo. A intenção sempre foi a de contribuir no avanço do conhecimento acerca da Adoração ao Deus Eterno, fazendo, sempre que possível cair a máscara do engano junto à igreja remanescente; mostrar que somos adoradores de um Deus Santo e Verdadeiro e que unicamente a Sua palavra inspirada nos levará à adoração e ao culto de louvor ao Criador.

Sei que vozes se levantarão em contrário para ironizar o trabalho silencioso da pesquisa feita com zelo e oração, mas também sei que na tarefa de admoestar, cujo dom provém do Espírito Santo, corações sinceros se unirão à busca do reto caminho e da estreita porta que nos conduzirá à eternidade, com Cristo.

Temos certeza também que vozes discordantes deverão ser ouvidas e opiniões mesmo contrárias deverão ser acatadas com respeito e atenção. Por isso, esta não é uma questão encerrada, mas um debate que iniciamos, aberto a toda sinceridade e contribuição. Maranata

Paulo Cardoso

INTRODUÇÃO

Quando encontramos o mundo a festejar a "data máxima da cristandade", formamos opiniões diversas, dependendo do ângulo pelo qual encaramos a questão. Primeiro, a beleza da festividade em si. Não negamos o espírito nobre com que se reúnem as famílias e entoam hinos cristãos. Nada mais belo e puro do que ouvirmos "Noite Feliz", de Gruber, ou "Jingle Bells", momento em que nossa imaginação nso transporta `Europa Setentrional, especialmente Finlândia, Bavária e outros países que tão lindamente comemoram a data. Lá há neve em abundância, lindas coníferas iluminadas pelos raios que cintilam sob as gotas de cristal gélido, e a alegria dos festejos das crianças que dançam à volta dos abetos e ciprestes, adornando-os com seus sapatinhos, ou envelopinhos de desejos ingênuos, ouvindo ao longe a gargalhada de "Santa Klaus", ou "Kris Kindle", ou São Nicolau, o "bom velhinho" ("Viejito", em espanhol, parafreseando sutilmente a expressão: "Vamos pedir ao "Bom Velhinho" (Deus) que nos proteja"), ou o "Papai Noel" (Papai Natal em Portugal). Ao mesmo tempo, fazem pedidos e mais pedidos, ansiosos pelo bom humor do velhinho em atender cada um deles (Só como cultura: o Papai Noel usa trajes vermelhos desde a década de 40 quando a Coca Cola assim o vestiu, num plágio intencional às cores do produto). Nesta data, tudo é festa, tudo é paz, tudo é alegria, diz a música ( o mesmo se diz do carnaval).

Nossos imigrantes de lá trouxeram este costume, embora hoje já nem mais saibam sua origem nem o motivo. A árvore de natal ou "pinheirinho", que também encontramos em prfusão no sul do Brasil tem sido motivo de adorno a muitos lugares, evocandoi um clima característico e nostálgico. Em que, no entanto, este costume universal está afeto ao cristianismo em seu aspecto teológico? Antes de analisarmos mas profundamente este costume pagão, portanto idólatra, vamos buscar sua origem e associação à data de 25 de dezembro, ambas ligadas ao natal, ou nascimento de Jesus, o Salvador.

ORIGEM

Segundo a História Universal, Natal, do latim "natalis" - relativo ao nascimento, ou país em que se nasceu; festa da natividade de Cristo.

O natal festeja-se em 25 de dezembro. A data foi fixada pelo Papa Julio I, no século IV d.C (Julio I foi Papa de 337 a 352 d.C., tendo nascido e vivido em Roma). A partir do século sexto foi permitido aos padres celebrar três missas nessa festa:

A primeira, chama-se "da meia-noite"

A segunda, "da aurora"

A terceira, "do dia".

Como o celebrante deve estar em jejum, só comunga na terceira missa. Durante a idade média, a festa de natal era o primeiro e o maior de todos os festejos populares (neste período outro grande festejo popular era acompanhar o martírio público dos cristãos). Dentre os episódios da festa religiosa, três ainda persistem até hoje:

As missas da meia-noite (o do galo)

A Árvore de natal

A Ceia.

As músicas natalinas têm sido adaptadas em todas as épocas da nossa era aos cantos populares. Esse uso manteve-se e no século XIX escreveram-se muitos cânticos sobre melodias de origem profana.

A prática do presépio na comemoração do natal foi instituída por São Francisco de Assis, no ano de 1233 (três anos antes da sua morte, escreve São Boaventura (X-7), francisco quis celebrar a festa de nanatl de maneira mais solene possível..entretanto para que isso não pudesse ser interpretado como novidade (ne hoc novitat posset adscribi), tinha obtido do Papa as necessárias autorizações. Fez pois, preparar um presépio, trazer feno e ainda um burro e um boi...-A noite Greccio (op.cit., pp 541-542 mencionado por R.Brown e umas vinte obras nas auais se pergunta em que consiste a novidade da iniciativa do "Povorello" e qual teria sido sua influíencia no modo de celebrar o natal daquela data em diante. _Celano, 84-87: Boaventura,X7 (Vida de S. Francisco de Assis, Emglebert, Omer, E.S.T. Porto Alegre, RS, 1978 - Co-edição Vie de Saint François D'Assise).

Devemos, no entanto, considerar sobre São Francisco ainda que ele reputava o Sol como algo divino (o sol da justiça) afirmando que este astro se assemelhama ao Nosso Senhor e chegou a compor um cântico chamado "Cântico do Irmão Sol" (Speculum 119 - ídem anterior). Francisco chegava ao ponto deconsiderar o sol, a lua e as estrelas, o vento e o fogo como seus irmãos e intercessores (L. Portier-Saint François et la preposition per, en langues neo-latines 46, 1952, ibidem).

Nos detalhamos em São Francisco apenas para demonstrar a origem de um dos fragmentos que compõem o ritual natalino e também para mostrar a confusão de idéias que polvilha a mente asceta enfraquecida pela guerra, fome, auto-flagelação do eremita. Antes de concluir esse capítulo, lembro também que compôs, o Povorello, uma canção para a "Irmã Morte".

INSTITUIÇÃO DO NATAL NAS IGREJAS

Embora de costume europeu, foi somente no Brasil, no final do século XIX que a Igreja Católica Romana e também as demais igrejas protestantes trouxeram a prática de enfeitar uma árvore junto ao altar.

Relação da árvore com o natal

Uma das teorias mais conhecidas é a da "Árvore de Maio", que representava uma festividade germânica onde as árvores da cidade eram enfeitadas como numa oferenda à deusa da agricultura, a flora, implorando à natureza o sucesso nas plantações e colheitas. Esta divindade era representada por uma bela jovem ostentando um cesto de flores, tendo ao fundo campo e árvores floridas. Desta forma enfeitavam-se as àrvores, porque no Hemisfério norte neste mês entra a primavera (a entrada oficial é em junho, mas os ventos já começam a mudar de direção e as flores começam a surgir. É um renascimento. Mas fica a lacuna: Por que em maio, se o natal é comemorado em dezembro? Para responder a esta questão, fomos à antiguidade - ao século VII a.C.

Segundo Aristóteles, Zoroastro, ou Zarathustra, personagem do mundo antigo a quem os escritores clássicos atribuem a fundação da religiao dos magos, conhecido por "mazdeísmo", viveu neste período e teria sido filho de Ahura-Mazda (Ormazd). Desde então provém o mazdeísmo (religião mazdeísta dos antigos povos irânicos. Nasceu entre os medos e se espalhou com eles pela Pérsia. Atualmente é ainda o mazdeísmo a religião dos Guebros e na Índia, a dos parses (Bombaím e Surate). É uma religião dualista por excelência por excelência - admite dois princípios antagônicos: o da vida e da felicidade e o da morte e do infortúnio. O primeiro está personificado em Ahura-Mazda (Ormazd). O culto consiste em venerar Ormazd pela perfeição moral e ofertar pães e carne, que mais tarde foram substituídos pelo leite e pela manteiga.

Segundo os sectários, o mazdeísmo foi relevado pelo próprio Ahura-Mazda ao Zoroastro. A lei de Ormazd foi instituída no livro sagrado dos maszdeístas, o "Zenda-Avestá".

O zoroastrismo pratica também os cultos ao sol e ao fogo.

Buscando sua origem ainda mais remota, Zoroastro (Zeroashta) quer dizer: "semente da mulher".

Também pode ser denominado "Nino", "Nini", "Nemrod", "Gilgamesh", "Merodak" e "Chifroid" (daí a corruptela da "canção de ninar", que quer dizer: fazer dormir a criança). De Nini, temos o nome de Nínive, por ele fundada.

Foi a sede do culto de Istah, na Assíria e na Babilônia, dando origem ao culto de Amon, no Egito, durante o domínio babilínico no reinado de Semíramis. Amon é o Deus-solar. Era casado com a lua.

Também conhecido como Rá. Desta união entre o sol e a lua, nascia outra divindade - Osíris.

Istar, o culto caldaico, era Astarote bíblica (juízes, 2:13)

Sobre Osíris, assim fala o "Livro dos Mortos do Antigo Egito": A união do sol e da lua é representada por Osíris, morto e esquartejado por Seth, que espalhou os membros divinos por todo o universo (isto é por todo o Egito). Sua esposa e irmã Ísis o trouxe à vida depois de muito trabalho e esforço. Como Osíris e Ísis eram irmãos e esposos, o matrimônio entre irmãos se estendeu ao Egito, pelo menos entre os mais próximos do deuses: a família real e a alta nobreza. Osíris é o grande civilizador do Egito.

Inventou instrumentos de agricultura, cultivou a vinha, substituíu os costumes grosseiros e bárbaros por leis suaves e humanas, instituíu festas e o cerimonial dos cultos. Osíris é o sol, princípio que anima e fecunda o mundo e é também o céu e o Nilo. As viagens de Osíris, suas conquistas no oriente, que havia civilizado, eram o símbolo do curso do sol, que espalha por toda parte a sua fecundidade".

Há evidências de que os antigos egípcios também adoravam, além de suas divindades nacionais, a outras, como por exemplo o deus "Tum" (Deus que criou o cêu e fez nascer a vida na terra, alcançava todos os outros deuses e era livre da morte. Identificando seu corpo com o de Tum o morto proclamava a sua natureza incorruptível (Tum poderia ser um corruptela de "Thiuffan", como é "Tupã". Thiuffan é o Deus *JHVH de Israel).

*(Utilizamos a designaçnao do nome Sagrado do Deus Eterno pelo Tetragrama, para não ferirmos a pronúncia sagrada).

Observemos a saudação do hino de glória a Rá( o sol): "Salve, o? Rá! Semelhante a Tum, tu te ergues acima do horizonte e semelhante a Hórus-Khuti, culmina o Céu (Hórus é o deus que civilizara, segundo a tradição, o Egito).

Associamos desta forma a dois outros personagens que sejam provavelmente os mesmos Zoroastro ou Ninrode, caldaicos e sua esposa-mãe, semíramis.

Mas, por que a data 25 de dezembro?

Dezembro, o último mês do nosso calendário, era o décimo do calendário romano e sua divindade predominante era Vesta, a deusa do fogo entre os romanos (embora governasse o mes de dezembro, era comemorada em 15 de junho). Neste período comemorava-se também, o" dia do menino" (Nino).

Nas festividades natalinas, em inglês também chama-se "yule-day", o que comprova sua origem pagã e babilônica, pois Yule, em caldeu significa infante, ou menino. Este costume era também cultivado pelos anglo-saxões, panteístas pagãos (os panteístas adoram as forças da natureza, segundo mesmos princípios de Piágoras - deus é tudo e tudo é deus) que muito tempo antes dos católicos romanos celebravam, não a deidade do sol, mas o nascimento do deus-lua, pois entre eles sol era feminino e lua era masculino. Na verdade uma espécie de hermafrodita, como Osíris, do Egito.

Semelhantemente a lua é masculina na Índia. Os adoradores da lua na Arábia também adoravam o "senhor lua" naquela data. Evidente portanto que o dia 25 de dezembro era lembrado, não por causa do solstício hibernal do sol, mas devido a ser , desde os tempos antigos, a data natalícia de Ninrode.

Há também na numerologia egipcio-caldaica uma veneraçnao ao número cinco (este aparece no emblema do fogo nos ritos do Zoroastro); ou a pentalfa - estrela de conco pontas; ou o silêncio dos cinco anos, imposto nos mistêrios pitagóricos; há também em português a expressão "quinta-essência", que significa extrato elevado ao último apuramento, a parte mais pura; na química a parte mais ativa e de maior virtude. Esta expressão tem origem grega, pois sabemos que eles tinham quatro elementos (água, ar, terra e fogo) e o quinto era o corpo livre de todas as impurezas, o "éter", que recebia o nome de "quinta-essência".

De maneira semelhante ao mandamento de Cristo que é perdoar até setenta vezes sete, isto é, infinitamente, pois se para o cristianismo e entre os judeus o número sete representa a perfeição, a compleição, o número cinco tinha essa significação e vinte e cinco não era senão o múltiplo máximo de cinco, como dezembro o décimo mês, múltiplo de cinco e como também já mencionamos, o dia da adoração de Vesta, quinze de junho, outro múltiplo de cinco. Nada mais próprio, portanto, que ao décimo mês (último múltiplo de cinco do ano), ao dia vinte e cinco, o dia da veneração ao sol, que também fosse venerada a sua divindade maior.

A ÁRVORE DE NATAL

Continuando ainda na história, falemos de Ninrode (idêntica, exceto por alguns detalhes, à lenda de Osíris).

Após o dilúvio, Noé e seus filhos continuavam a adorar ao Deus Verdadeiro. Mas em pouco tempo, já na terceira geração (Cão, Cuxe e Ninrode) a idolatria se fez aparecer. A primeira organização da religião apóstata em Babilônia, a cidade regida pelo primeiro rei humano, o poderoso caçador Ninrode. Este era nato de Cão e portanto não era do ramo semítico, cujo Deus era JHVH. Mas isto não tinha importância para Ninrode e seus apoiadores. Eles descobriram o segredo à sua maneira e não esperariam pela maneira de Deus.

Depois de conseguir (e se impor pela força e astúcia) que o povo o olhasse para proteção e salvação como "poderoso caçador diante do Senhor" ou em desafio ao Senhor, Ninrode chegou ao seu fim.

Como aconteceu realmente, a Bíblia nem a arquologia falam, mas de acordo com a semelhança a muitas lendas e tradiçnoes dos pagãos (já citado) é que ele encontrou uma morte violenta. Há fatos que levam a crer que ele tenha sido mandado executar por sua mulher Semíramis (que evidências também apontam ter sido sua esposa e mãe ), raínha astuciosa e que após sua morte, temendo o enfraquecimento do seu poder, propagou entre os seus seguidores que lamentavam sua morte violenta (se seguirmos a tradição egípcia, como mostra a tradição de sua adoração, provavelmente tenha ele sido esquartejado e posteriormente queimado e suas cinzas espalhadas em diversos lugares).

Cada ano nos relata a história, choravam por ele no dia da sua morte, sob a figura de Thamuz (um nome de Adônis, o deus sol - outra personificação de Ninrode - sendo Biblos da Fenícia o principal lugar de seu culto. A sua festividade anual era junho na Babilônia, em agosto na Palestina, festividade que tomava forma pela lamentação por causa da morte deste deus, e de regozijo por ter voltado a vida. Era efetuada por meio de obscenos ritos (Ezequiel 8:14). O rio Adônis (Nahr Ibrahim) que tem a sua origem nas montanhas do Líbano, apresenta algumas vezes a cor vermelha, porque o terreno do Líbano é por natureza avermelhado. A fantasia popular converteu esta vermelhidão no sangue de Adônia. Têm-se julgado que as palavras de Isaías em 17:10 se referem aos "jardins de Adônis", cujas plantas, depois de cortadas eram postas em vasos com a sua imagem, feita em madeira, e bem depressa murchavam (em Daniel 11:37 pode referir-se ao mesmo ídolo quando menciona o desejo das mulheres)

Para citar um caso da apostasia religiosa dos judeus nos seus dias, o profeta Ezequiel nos fala deste período dizendo: "eis ali as mulheres assentadas chorando por Thamuz" . O mesmo ocorria em relação a Baco, o deus grego, cujo nome significa "o lamentado" e que é outra figura de Ninrode. A sua morte foi considerada uma calamidade ou injustiça, e Noé e as pessoas responsáveis, segundo o seu povo, foram considerados os representantes iníquos da semente da serpente.

A Mãe de Ninrode chamava-se Semíramis. Em caldeu este nome é "Z-Emir-Amit", que compõe-se de Ze, que quer dizer A; Emir, significa Ramo; e Amir, portadora, protanto, a portadora do ramo.

Quando as águas do dilívio baixaram, a ave que noé enviou da arca e que retornou trazendo um ramo de oliveira foi uma pomba. Assim, ao nome de Semíramis era aplicado a uma pomba selvagem. A mãe de Ninrode que se dizia ter sido transformada numa pomba, era assim chamada no sentido místico (Semíramis in Columbam - As Metamorfoses IV, de Ovídio) Ela era considerada a mâe daquele ramo ou renovo humano que é a semente da mulher, os esmagador da cabeça da serpente (ver adoraçnao de Maria nos dias atuais). Isto nada mais foi do que um engôdo diabólico para distraír a atenção da semente verdadeira, a quem a profecia de Deus mais tarde declararia ser o "Ramo" ou "Renôvoverdadeiro" e cujo nome seria chamado "O Senhor da Nossa Justiça" - Isaías 11:1; Jeremías 23:5,6; ZacarEias, 3:8; 6:12,13; Apocalipse, 22:16. Este foi um grande passo em direção à religião falsa e ao início do paganismo que conhecemos até nossos dias (Comparar com cultos da Nova Era).

A evidência de que a primeira mulher a ser deificada depois do dilúvio, Semíramis é muito clara. O nome da deusa da Babilônia era "A Pomba", ou "portadora do ramo", que também é o significado da deusa romana " Juno" , a raínha do céu dos romanos. Nas esculturas descobertas nas ruínas da antiga Nínive, as asas e a cauda da pomba, num emblema trino, representam o terceiro membro da tríade assíria. Isto concorda com Semíramis, sob o nome de "Astarté", era adorada como uma encarnação do espírito de Deus, pelo qual deveria nascer a semente prometida. Assim também o primeiro homem deificado depois do dilúvio foi o filho de Semíramis, Ninrode, e isto sem dúvida por inspiração de sua mãe (conforme comentário anterior). Ela sustentou que ele não morrera na sua execução, mas fora transferido para o céu como um deus. A constrlação de Orion o representa deificado (as três estrelas de Orion formam a tríade), pois este é o nome que foi dado ao caçador gigante poderoso pelo antigo poeta grego Homero, na Odisséia, livro 5, linhas 120 e 121. A palavra hebraica traduzida Órion na Bíblia é Kesil e significa Pessoa estúpida, tolo, imprudente, desafiador e impiedoso" , adjetivos estes que bem se aplicam a Ninrode, poderoso caçador (Jó 9:9; 38:31; Amós 5:8).

Por deificar assim o morto Ninrode, sua mãe Semíramis ensinou a imortalidade da alma humana em desafio à Lei de Deus : "a alma que pecar, esta morrerá". Sob o nome Nino, qeu significa filho homem, ou filho (ver anterior), Ninrode era adorado como o filho de sua esposa (ainda lembrando que no Egito do deus Osíris, correspondente a Ninrode, era filho e marido (ou irmão) da grande deusa do egito, Madona Isis) Daí se origina a idéia que Ninrode era o marido, bem como o filho de sua esposa. Ele era seu prório pai e seu próprio filho. Seu verdadeiro pai, Cuxe, foi posto em segundo plano e a mãe de Ninrode assim representada como sendo uma mãe virgem (vemos que desde o início o arqui-inimigo providenciou uma forma de um sutil e bem tramado engodo para perverter a história verdadeira, fazendo uma fábula mal contada cair no senso comum da história da Redenção).

Entendeu-se que armar a traição para a semente da mulher de deus e ferir-lhe o calcanhar significava a sua morte, da qual ele se recobraria. De modo que ao morrer Ninrode, Semíramis fez com que ele fosse glorificado e adorado como "a prometida semente da mulher" . Não somente fixou um dia para a lamentação de sua morte, mas também estabeleceu um dia para a celebração de seu aniversário. Esta data foi 25 de dezembro, o mesmo dia adotado pelo Papa Julio I (veja consideração anterior) para seus fins religiosos e políticos, no ensejo de cativar para seus domínios aqueles que não desejavam abandonar suas práticas idólatras, mas que mediante este ardil apenas substituíram o objeto de culto, sem alterar sua substâncias, mas sem nenhum apoio das Escrituras (ver também o nome Yule-Day, em inglês, ibidem).

O Lenho (yule) despojado de todos os seus ramos (esquartejado), lançado na lareira era queimado na noite de 24 de dezembro e representava Ninrode sendo executado, prostrado na morte. A árvore decorada e ronamentada que se via elevada na manhã de 25 de dezembro, representava o Ninrode morto vindo à vida em uma nova encarnação para triunfar sobre os seus inimigos e sobre a humanidade. Em Roma esta árvore era um abeto, erigido em 25 de dezembro, considerado o Natalis Solis Invictis (o aniversário do sol invencível) No Egito, o simbolo de Ninrode era a Palmeira, cujas folhas eram usadas para simbolizar a vitória.

OUTRO DIA RESERVADO PARA ADORAÇÃO DO DEUS-SOL

A Santa Missa-Mistério Pascal, por especialistas, na pág. 326 assim diz: "Foi *Constantino que transformou o dia que os romanos dedicavam ao sol num dia de descanso para mostrar que Cristo é a Luz da nova criação e o Sol da Justiça predito por Malaquias".

(*Rei de Roma, que ainda pagão, dirigiu um concílio cristão, cujo idioma oficial era o grego. Só que Constantino não sabia uma única palavra em Grego e só foi batizado, "convertido", ao cristianismo no leito de morte)

Conclusão

Ora, não é necessário estendermos o assunto à exaustão, pois ninguém mais do que a própria história para confirmar este decreto que tantas mortes proclamou no curso de seus domínios, o qual também estabeleceu a guarda do domingo em lugar do Sábado da Lei de Deus, fruto do que disse João em Apocalipse: "E cuidará em mudar os tempos e a Lei" Sabemos portanto que sua origem é a mesma e o sentido também se repetem e encontramos razões para questionar a comemoração e a veneração (ou pendurar envelopes numa árovore em frente ao púlpito sagrado terá outro nome?), da data de 25 de dezembro como comemorativa do nascimento do Salvador Jesus Cristo, sendo que nenhuma referência hea no Livro Sagrado, não sendo estabelecido nenhum dia específico para esta comemoraçnao e não será um hediondo dia de louvor a devassas pessoas do passado que tanto sofrimento causaram aos filhos de Deus no passado que desviará a atenção do Povo remanescente nos dias que antecedem a Volta de Jesus.

É de extremo mau gosto e completamente herege a prática de levar para dentro de igrejas cristãs, casas de oração do Deus Verdadeiro, aquilo que é o nefasto símbolo da idolatria, o domingo dos domingos e que certamente está entre os objetos de culto dos adoradores do inimigo de Cristo, cujos proverão a perseguição aaos santos escolhidos de Deus para lhe serem por fiéis testemunhas, guardadores de Seus mandamentos e que possuem a fé de (em) Jesus, o seja, o pinheiro de natal e sua instalação como um objeto de cenário diante do púlpito onde se deve proclamas a verdade. À Lei a ao Testemunho. Os que não falarem desta maneira, jamais verão a Alva.

Minha casa, diz o Senhor, será chamada Casa de oração para todos os povos (Is 56:7; Mt 21:13; Mc 11:7; Lc 19:46) Exortamos, quer agrade ou não (II Tim, 4:16) sem termos ao nosso lado siquer uma só voz ( II Tim 4:16).

Sabemos que a própria Sra. White recomendou certa vez esta prática para atrair a atenção dos pequenos. Sabemos também, por voz da própria Sra. White que colocássemos seus escritos à luz das escrituras. Compreendemos que, semelhante à Lutero, nem toda a luz possa ter sido transmitida a ela, mas no devido tempo toda a luz seria mostrada para confirmação da fé daqueles que foram chamado para serem santos.

BIBLIOGRAFIA:

Biblia Sagrada (Almeida RA); Pentateuco Massorético; Vulgata Latina; Dic. Bíb. Universal (Buckland); Pedro Apolinário (Arquivos); A Magia da Pirâmide - Edmundo Cardillo; O Grande Conflito - E.G.White; O que tem feito a religião pela Humanidade (W.T.B.S); Santa Missa-Misterio Pascal (por Especialistas); Livro dos Mortos (Bardo Tödol); Livro dos Mortos do Antigo Egito/ Dicionário Rideel; História Universal (HG. Wells); A Vida de São Francisco de Assis (Oto Englebert).

Este trabalho não está encerrado. Eutos aberto a debates e mesmo a paradigmas, desde que convincentes e com o devido respaldo bibliográfico. Caso eu não venha a possuir os livros que seriam citados em contestações, favor enviar fotocópia anexa.

Paulo Cardoso
1990 - início dos estudos




Paulo Cardoso (PACARD DESIGNER)
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