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Tendências e Empreendedorismo - Gramado como Modelo Palestra

segunda-feira, dezembro 07, 2009

O DESIGN COMO FERRAMENTA DE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Pacard Designer

www.pacard.carbonmade.com

dpacard@gmail.com

Design é Compromisso social

· Imagine passar por uma rua onde todas as casas são iguais

· Imagine entrar em uma loja onde todos os produtos tem a mesma embalagem, branca, com apenas nome e numero de identificação do produto.

· Imagine ouvir uma musica onde não há acordes ou dissonâncias. Apenas uma sequencia de notas básicas em compasso binário (1, 2, 1, 2, 1, 2...)

· Legitimo pingo dágua na cabeça

· Imagine comer todos os dias durante anos, a mesma comida, sem tempero, sem variação de sabor.

· Imagine uma estrada em linha reta, sem início e sem fim.

Assim é o mundo sem Design

· As mesmas coisas

· Coisas sem graça

· Coisas de baixo valor

· Coisas desordenadas

· Coisas desproporcionais

· Coisas que não levam a coisa alguma e a lugar nenhum

Imagine uma cidade onde todas as pessoas acordam, vão ao trabalho, voltam do trabalho, dormem, fazem suas refeições, e novamente acordam e seguem a mesma rotina.

Imagine um lugar onde nada muda, todos os dias e todos os meses e todos os anos. As manhãs frescas, as tardes quentes, as noites longas e a vida um grande vazio.

Assim é o mundo sem design

E o consumidor sabe disso.

Imaginem uma cidade pequena, onde há poucas fábricas, algumas lavouras, um pouco de campo, algumas casas de comércio, uma ou duas escolas, e uma vida rotineira e sem expectativa que vá além de comer, beber, trabalhar no mesmo trabalho, falar as mesmas coisas todos os dias, com as mesmas pessoas e ao fim da vida, descobrir que passou pelo mundo e nada deixou.

Imaginem viver em um lugar onde todos buscam ganhar de todos e tirar da terra tudo o que for possivel, sem nada deixar em troca, e ao fim da vida descobrir que semeou, plantou, colheu, guardou, mas não partilhou nem compartilhou, e nem tornou o mundo melhor.

Assim é o mundo sem design!

Quando fui honrado com o convite de compartilhar das experiencias com as quais tenho sido galardoado ao longo de minha trajetória profissional, confesso que busquei nos meus arquivos, um sem número de opções, de temas, alguns técnicos, outros motivacionais, que pudessem sensibilizar tão distintos homens e mulheres, empresários e empreendedores, do meu querido Estado de Santa Catarina, da minha querida cidade de Lages, das minhas queridas cidades de Rio Negrinho, São Bento do Sul e da minha apaixonante cidade de Campo Alegre.

Pensei em falar sobre o peso do Design nas economias pós guerra da Itália, da Dinamarca e dos demais países escandinavos, que deram ímpeto à produção industrial daqueles países até o dia de hoje.

Que livrou o povo daqueles países do fantasma da guerra e da fome em tão poucos anos, a partir de economias destroçadas, mas com uma matéria prima que brotava do chão, o PINUS.

Pensei que poderia falar e até mesmo ilustrar com imagens a diferença dos valores básicos de uma peça de madeira bruta, e a mesma peça com valor agregado tendo o design como ferramenta de lucro e geração de empregos.

No entanto, percebi, ao longo desta reflexão e busca, que mais do que uma palestra de cunho tecnológico, ou que falasse das tendências do Design nesta pátria mãe gentil, era preciso que eu contasse apenas duas histórias. E não são historias contadas por outros ou que eu tenha ouvido ou lido, mas duas historias, nas quais eu próprio tenha sido protagonista ou coadjuvante.

A primeira delas conta a historia de um lugar pequeno, pacato, igual a tantos milhares de lugares pequenos e pacatos que cintilam no mapa do Brasil.

Uma pequenina vila, que tinha uma escolinha “brizoleta” (apelido carinhoso

dado às escolinhas rurais e periféricas de madeira, edificadas no então governo de Leonel Brizola, no RS), e no entorno desta escolhinha, havia um pequeno amazem, um boteco, um campinho de futebol, num lajeado natural, crianças pobres, pés no chão, cheias de verminoses, que morriam de doenças como: Difteria, Tétano, Coqueluche, Sarampo, Diarréia, picadas de cobras e desnutrição.

Uma cidadezinha com pouco mais de 10 mil habitantes, que figurava no mapa apenas como uma estância climática, recomendada para tratamento de doenças respiratórias das familias mais abastadas da capital.

As casas não tinham banheiro. Tinham patentes no quintal.

As casas não tinham energia elétrica. Eram iluminadas por lampiões à querosene.

As casas não tinham receptores de rádio, Televisão, muito menos.

Higiene, então, era artigo de luxo. Tomávamos banho uma vez por semana, em uma gamela de madeira. O famoso banho tcheco.

Aos homens daquela cidade, cabiam trabalhos como agricultores, pedreiros, carpinteiros, alguns poucos marceneiros, funcionarios publicos, vimeiros e algumas outras profissões esparsas, porque havia muito pouco o que fazer naquela cidade.

Às mulheres, cabiam os papéis de donas de casa, professoras, atendentes de balcão e principalmente agricultoras.

Aos meninos, a partir dos 12 anos de idade, cabia que dividissem a escola com as fábricas de produtos à base do vime. Sua tarefa consistia em descascar vime e trançar cestas mais simples. Aos adultos, era destinado o trabalho mais elaborado de trançar móveis e objetos decorativos.

Ao final do dia, nas tardes de verão, reuniam-se à frente das casas para tomar chimarão, fazer fofoca e esperar o sono chegar.

Às meninas, cabiam as tarefas domésticas com a mãe, os estudos e brincadeiras próprias de meninas daquele tempo.

E aquele povo, embora feliz, reunia-se ao entardecer da vida, esperando a morte chegar.

Assim é o mundo sem Perspectivas !

· Um dia, apareceu alguém que tinha um olhar diferente sobre as coisas daquele lugar. Uma mulher. Estrangeira. Artista plástica e Designer.

· Onde haviam crianças jogando futebol com bola de meia, ela viu imagens e as reproduziu em mosaicos nas paredes de seu atelier. Começa a nascer a iconografia daquele lugar. Pessoas que andam, pensam, sonham, amam e são amadas, são retratadas em retratos diferentes, em forma de arte.

· Onde haviam mulheres lavando roupas nos tanques rudes de madeira, ela viu mãos delicadas, capazes de reproduzir imagens em tapetes de lã e ainda as viu movimentando pincéis com maestria e sensibilidade.

· E chamou aquelas mulheres para a sua arte também.

· Onde haviam homens sentados no botequim conversando coisas vazias, chamou-os a preencher lugares à volta de bancadas de trabalho, e ensinou à estes homens a trabalhar com as mãos e com a imaginação. Nascia uma escola e uma empresa de artesanato.

· Onde antes haviam mulheres com vidas vazias, passou a ter artesãs que contentes laboriavam fio a fio e teciam e cardavam a lã que seria transformada, pelas mesmas mãos, em roupas novas para seus filhos, materiais esolares, geladeira, televisão, casas novas e esperança de futuro.

· Onde antes haviam crianças desnutridas e com olhares assustados caçando passarinhos, como lazer, ou engraxando sapatos e descascando vime, como complemento alimentar, passa a existir um lugar onde o vazio nada mais é do que um imenso lugar a ser preenchido, se torna em esperança, e a esperança recebe louros em forma de progresso.

· Onde haviam meninos meninas com vidas ceifadas pelos males da pobreza, florescem jardins em vias publicas e as casas de comércio enfeitam suas vitrines para bem receber o visitante que é atraído pelo movimento desta mulher empreendedora.

· Onde os esgotos das casas corriam à céu aberto, vêem-se então obras de canalização, e junto destas obras, novos projetos de urbanismo.

· E com eles, novas construções, e com as construções, mais visitantes, e com mais visitantes, mais exigência na qualidade dos serviços, e com mais qualidade de serviços, a sociedade começa a conhecer e sentir mais qualidade de vida.

· Tudo isso porque uma pessoa que tinha no Design sua experiência, e que tinha no ser humano seu olhar, e decidiu ser diferente e fazer a diferença no lugar em que escolheu para viver.

Assim é o mundo com Design e seus visionários!

Assim é o mundo com seus empreendedores!

Este lugar e esta história são verdadeiros. As pessoas são verdadeiras.

Este lugar é Gramado, RS. A Designer se chamava Elisabeth Rosenfeld. Os personagens se chamam Renato, Remi, Raul, Ivo, Teresinha, Eronita, Gelosn, Nelson, Rui, Maria Elisa, Ester, Samuel, Paulo Cardoso...

· Conheço bem esta história, porque eu era um daqueles meninos de pés descalço, cheio de verminoses e olhar perdido nos dias que nasciam com o canto dos pássaros e encerrava com o cansaço da rotina.

· Eu era um daqueles meninos condenado a atravessar a vida na azáfama rotineira de quem sonha apenas em chegar ao dia seguinte com pão à mesa.

· Órfão, pobre e mui pequeno ainda, eu aprendi com Elisabeth Rosenfeld, o sabor de coisas que eu entendia como riquezas.

·

· O prazer de musicas que bem mais tarde fui saber serem clássicas. O prazer de manusear a madeira, a cerâmica, os traços do desenho.

· O prazer de ver surgindo de minhas mãos formas e expressões, onde não contava apenas a minha habilidade manual, mas sobretudo meu olhar infinito em busca de diálogos com as razões daquilo que eu havia criado.

· Foi nesse tempo que Gramado passou a existir como um lugar diferente.

· Onde começou a receber pessoas que vinham de longe para poder desfrutar das pequenas peças artesanais executadas pelas pessoas que havia bem pouco tempo antes eram designadas como colonos, incultas ou sem futuro.

· Foi pelo movimento dos visitantes que ao longo dos anos pude compreender que transformar o mundo significa proporcionar à sociedade que nos cerca, um jeito melhor de fazer as coisas.

· Um jeito melhor de ter as coisas

· Um jeito melhor de viver a vida.

· Foi nesse tempo que compreendi, do meu modo, que arte poderia transformar vidas. E que arte reproduzida para que mais e mais pessoas tivessem acesso à ela, com forma e função, chamava-se DESIGN.

· Foi nesse tempo que eu decidi que eu seria, com a graça de Deus, um DESIGNER.

O tempo passou. Gramado cresceu. Tornou-se uma referencia nacional e internacional no design do mobiliário. Criu uma identidade tão íntima com seu mobiliário, que deu origem a um estilo, o “Móvel estilo Gramado”.

· Mas do mobiliário criado por Elisabeth Rosenfeld, nasce também o Artesanato de Gramado.

· Que por sua vez, fomenta o Festival de Cinema

· Que traz o Chocolate

· Que traz a Malha

· Que impulsiona a Gastronomia

· Que inspira a criação do Natal Luz

· Que faz gerar novos Eventos

· E uma das ruas mais com Metro quadrado entre os mais caros do Brasil.

Tudo isso gerado porque alguém não viu crianças sujas e doentes: Mas viu possibilidades e nem se deixou incomodar pela presença de quase mendigos à sua porta.

Transformou lixo em luxo.

Transformou materiais em sonhos.

Deu valor ao que era simples e simplificou o que era intangível.

Tudo isso porque barro, madeira e lã, nas hábeis e suficientemente capacitadas mãos, foram transformados pelo Design.

Esta foi a primeira história.

Parafraseando Gonçalves dias: Senhores: EU VI!

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A Segunda história não é menos importante do que a primeira.

Havia um lugar onde a riqueza brotava da terra. A terra era sua riqueza, mas nela nada se plantava, porque a terra era generosa e boa, e tudo dava. Especialmente madeira.

· Havia um lugar onde a pujança economica fez seu apogeu, e neste apogeu brotou cultura, arquitetura, artes, política e uma sociedade rica.

· O tempo porém fez cobranças. E cobrou caro pelo aluguel da terra. Cobrou caro pelo consumo de suas riquezas.

· E cobrou caro também por aquilo que não foi plantado, mas foi dela tirado.

· Aquilo que se planta na terra, da terra haverá de brotar.

· Aquilo que se semeia sobre a terra, o vento leva, a chuva lava e o tempo apaga.

· O melhor que se planta é aquilo que fica entre a terra e o vento. Entre o palpável e os sonhos. Entre o material e o imaginário.

· A melhor de todas as sementes que se pode plantar, chama-se cultura.

· A melhor entre as melhores de todas as culturas que se pode plantar, chama-se esperança.

· Semeia-se não nos campos, mas a partir destes. Semeia-se nas mentes, semeia-se nas mãos. Semeia-se nos pés e semei-se sobretudo, na alma.

· A melhor de todas as sementes que se pode plantar, chama-se trabalho.

Por que eu conto esta segunda história?

Porque conheci uma nova Elisabeth Rosenfeld, muitos anos depois de ter conhecido a primeira.

· Não é uma artista plástica. Mas é uma visionária.

· Não tinha habilidade inata para erigir formas ou arte.

· Mas teve sensibilidade e arrojo para reconhecer e buscar quem as tivesse.

· Não sabe entalhar a madeira.

· Mas sabe o valor que a madeira tem nas mãos de quem a entalha.

· Não conhece a refinada técnica de moldar a cerâmica.

· Mas sabe moldar mentes com seu ímpeto e coragem de mudar, criar e fazer gerar empregos, construir sonhos e erigir culturas.

Assim se modifica uma sociedade a partir dos sonhos.

Assim se modifica uma sociedade a partir do Design.

A Shelves do Brasil nasceu do sonho de uma empreendedora: Edna Pucci.

· Mas brotou de um determinado trabalho de equipe.

· Uma pequenina empresa que nasceu de uma tarefa dada a um Designer: CRIAR UMA GRIFFE.

· Edna não queria nada inferior ao melhor. Não o melhor, mas o diferente. Não o diferente, mas o único. Não o único, mas o inusitado.

Quando recebemos o desafio de transformar a matéria prima de Lages, terceira maior produtora de madeira de pinus do mundo em florestas plantadas, havia uma desafio maior de todos os que tivéramos até aquele momento:

· Criar, era pouco. Inovar, o indispensável. Mas faltava mais. Faltava o escopo, o motivo, a espinha dorsal de um produto. Faltava a alma, faltava a essência. Faltava o conceito.

· Fui buscar então na história da minha fonte.

· Fui buscar na história que eu mesmo havia vivido.

· Fui buscar no modelo de Elisabeth Rosenfeld, a mulher que nunca teve filhos naturais, mas gerou filhos culturais e profissionais. E a partir deste modelo, onde não é o produto e o desenho o mais importante, mas a mão de quem o gerou, nasceu a primeira coleção a OPEN. E depois a segunda, a CARRETEL. Mas mais que duas coleções, mais do que formas, cores e desenhos, o que de mais importante foi gerado neste lugar, foi a formação de pessoas. De profissionais. De criadores. De artesãos. Todos, mas todos, comprometidos com a qualidade do que fazem.

· Mais do que as forms, cores e produtos, o que de mais importante foi gerado aqui, foram os mais de vinte empregos em apenas um ano de existencia.

· Com dificuldade. Com dureza. Com todos os tropeços possiveis que o inimigo daqueles que desejam transfomar a sociedade coloca no caminho destas pessoas.

· O que fazem os empreendedores, não é o melhor que existe. O que faz a Shelves, não é o melhor que existe. Há muito por crescer.

· Não é o melhor que há. Mas é o melhro que tem.

· Não é o melhor do que se faz. Mas FAZ. E fazer, faz a diferença para quem precisa de um emprego melhor.

Esta é uma sociedade comprometida com a paixão pelo seu trabalho.

Esta é a sociedade que se transforma a partir do Design.

Imagine um mundo sem o deslizar das formas e das texturas.

Imagine um mundo sem as cores que Deus espargiu pela Natureza.

Dificil imaginar.

Imagine que cada árvore plantada para servir ao homem, possa servi-lo da melhor forma.

Imagine que cada árvore plantada, e depois colhida, não gere apenas tábuas, cercas, moirões, colunas...

Mas imagine que junto de cada árvore possa haver um emprego.

E imagine que cada emprego gerado, é um moirão de cerca a menos nas casas de sua cidade.

É uma cela de prisão a menos. É um lar a mais.

Imagine ainda que junto de cada árvore possa haver um banco de escola.

Que junto de cada árvore possa brotar um talento.

Que junto de cada talento possa a um cidadão.

Que junto de cada cidadão, possa brotar uma nova sociedade.

Que da nova sociedade brotem valores. Brotem cores, brotem raízes.

E das raízes, uma sociedade rica.

Porque este deve ser o compromisso de quem tira da terra uma única árvore que seja.

Uma única folha.

As árvores podem ser plantadas por poucos.

As árvores podem ser colhidas por poucos.

As árvores podem ser divididas por poucos.

Mas o DESIGN pode fazer com que seja isso tudo aproveitado por muitos.

Possam os seus efeitos serem multiplicados e distribuídos a muitos.

· Uma árvore como tal é vendida a um valor irisório. Uma commodity e nada mais.

Mas A mesma árvore revestida com design vale 100 vezes mais.

Gera 50 vezes mais empregos

Gera 20 vezes mais impostos

Chega a muito mais pessoas

E revoluciona a sociedade para a qual foi gerada.

· Gerar riquezas com mais justiça social.

· Gerar empregos dignos

· Gerar beleza

· Isso é o Design.

· É isso que gosto de fazer

Escada de pedra


Não entendo absolutamente nada de futebol. Nem gosto. Mas sou sincero, sou gremista, seja lá isso o que que for. E ontem, como todo bom gremista ( ou apenas gremista),assisti ao jogo Gremio X Flamengo. Um bom jogo. Começamos bem ( esse "começamos" soa meio de furão, pois eu nem encostei o pé na bola, ou melhor, nem poderia, pois além de não jogar absolutamente nada, não sou pago pelo clube e nem pertenço ao plantel, mas enfim, deixe assim). Um a zero. Puxa! UM A ZERO contrao poderoso FLAMENGO, campeão brasileiro ( isso aconteceu no final da historia, mas vou adiantando para não gerar suspense inútil), e isso com oito..eu disse OITO reservas no Gremio.
Ta. Direto ao ponto.
1 - Mandar oito reservas contra um time tão poderoso é uma legítima ação de boi de piranha. Falta de caráter de quem deu a ordem. Espirito de porco. Anti esportivo. Sujeira. Idiotice. Atitude pequena.
2 - Os oito reservas começarem com um gol, lutarem até o fim, até o ultimo chimango e perderem por apenas um gol de diferença, isso sim é espirito esportivo, garra. Lembra o mesmo gremio que venceu um campeonato com apenas sete jogadores, digo, guerreiros, em campo.
Continuo sendo gremista, pois jamais achei que cartola representasse meu time, e sim os valentes gladiadores que foram jogados na arena para saciarem os leões. Não saciaram. Lanharam os felinos a pau desde a saída e para não perder de forma humilhante, o Flamengo reagiu. E nem poderia ser diferente.
Fez o melhor que podia ser feito. E como gremista, mas antes de tudo, humano, eu penso que não se pode ser feliz com a desgraça dos outros, mas com nossa propria alegria. Aprendi que escada firme tem degraus de pedra. De pescoço, jamais
Mas o melhor de tudo, o mais lindo mesmo foi ver as bandeiras vermelhas dos colorados tremulando freneticamente de alegria ao gol redentor do Gremio. Isso não tem dinheiro que pague. Agora posso deixar meu sorriso para a historia e dizer: Colorados: EU VI!