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sábado, agosto 21, 2010

O Futuro começou há muito tempo.
Pacard
Parece uma brincadeira, jogo de palavras ou simplesmente uma licenciosidade gramatical. Mas não é. O tema é sério e o assunto é atual. Mais que isso, é necessário. mais que necessário, é vital. O autor do livro de Apocalipse (Revelação), profetizou que um dia, o homem teria que acertar contas com o Criador. Não é preciso ser crente, religioso, maluco ou curioso, para saber que isso está muito próximo de acontecer. Acreditemos ou não. Gostemos, ou não. O dia está muito próximo. Todos, sem exceção, estaremos diante de um tribunal, e ao tribunal, ao próprio julgamento, ninguém vai por que deseja, gosta ou é voluntário, mas porque é levado. De livre vontade, ou buscado às amarras e levado com algemas, ao tribunal todos tem que ir, se convocados. Lei não é opção. É para ser cumprida, e o descumprimento acarreta necessariamente em julgamento, e em havendo culpa, se reverte em punição. Ou se pelo contrário, houver inocência, recebe de volta sua liberdade.
Observe que liberdade não se ganha após o julgamento, mas antes dele. E a liberdade proporciona sempre escolhas. E as escolhas remetem a decisões. E as decisões, às consequencias. E gostemos ou não, desejemos, ou não, seremos todos julgados. E o interessante disso, e mais assustador é que, diferente dos tribunais humanos, em que, morto o réu, cessa a acusação e cancela-se o julgamento, nesse caso, não há apelação nem justificativa para uma possivel ausência. A morte não é desculpa, apenas um cessar de ações, cujas consequências até então é que serão julgadas.
Sempre assusta falar, ler ou escrever sobre a morte ou sobre o que vem depois. Mas ou fazemos isso, ou as pedras o farão por nós, segundo a Bíblia. Ou alertamos às pessoas sobre seus atos e deles, as consequências, ou seremos levados juntos ao mesmo tribunal por duas vezes: pelos nossos próprios atos, e depois, junto delas, pelas nossas abstenções. Há crimes em que somos culpados por tê-los cometido. Há outros, em que somos culpados por sermos omissos. Não querer saber, escapar do assunto, fugir das responsabilidades, não nos torna inocentes, mas culpados em dobro. E culpados de que? De conhecermos e não alertarmos. De termos a chave a não abrirmos as portas. De caminharmos sós, enquanto há tantos que não conseguem andar.
O futuro não começa amanhã, nem logo mais. O futuro começou ontem. O futuro está acontecendo nesse momento e o futuro pode sim ser mudado. Aquele futuro apontado ontem pode ser diferente amanhã se agirmos hoje.
Quem viver, verá.