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Tendências e Empreendedorismo - Gramado como Modelo Palestra

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

BAMBU, CHINA E DESIGNMay 2, '07 8:46 AM
for everyone
Ґ Entre a China e nós, o bambu fala a mesma língua

Pacard

Ґ Aspectos Históricos

Ґ O Oriente têm inspirado, por muitos séculos, uma aura de mistério ,
fortalecido pela distância que o separa do alcance das pessoas
comuns que vivem no Ocidente. A própria cultura oriental caminha
num paralelo diverso ao que estamos acostumados a pensar, agir ou
caminhar.
Ґ Após a derrubada do Muro de Berlim, em 1989, e antes disso a
"Glasnost - Perestroika" na extinta União Soviética, rompeu os conceitos
marxistas que eram até então o sonho de perfeição política, social,
institucional, educacional e dialética dos povos oprimidos pela face
consumista do capitalismo desmesurado, construído pela Revolução
Industrial do século dezenove, na Inglaterra, e dali espalhando-se pela
Europa e resto do mundo ocidental. O Oriente, entretanto, permanecia
calado, misterioso e inacessível. Com exceção dos Tigres Asiáticos
liderados pela Indonésia, e precedidos pela fixação perfeccionista da
crescente indústria japonesa, que fazia frente à então poderosa força
tecnológica norte-americana e alemã, a Ásia parecia ser o que antes
afirmava Napoleão Bonaparte, "Um dragão adormecido". Da China só
se conheciam notícias de massacres, movimentos estudantis, pena de
morte que sem medida era aplicada a quem fosse manifestamente
contra o sistema, além de conceitos da publicidade negativa quanto
ao uso de excrementos humanos nas hortaliças de exportação,
bolinhos de ratos ou ensopados de cachorros. Sabia-se do nome de
seu mandatário, “Mao Tse Tung”, e quase nada mais.
Ґ O século vinte e um derramou um avalanche de coisas sobre o
ocidente com tanta avidez, como se tivesse um imenso armário
abarrotado cujas portas se abriam inesperadamente e tudo se
derramasse sem planejamento sobre o tapete global, tanto por parte
dos chineses, ineptos comerciantes, mas que possuem mão de obra
barata e abundante, e um incontido, quase doentio desejo de
recuperar o capitalismo perdido, mesmo que à custa de sobrepujar a
ética comercial.
Ґ No campo macroeconômico, a China passou a exportar produtos
para a América do Norte e receber em bônus do Tesouro americano,
acumulando até o ano de 2003 cerca de 4 trilhões de dólares da
dívida do governo americano, sendo que até então o maior credor
desta mesma dívida era a Arábia Saudita, com cerca de 400 milhões
de dólares, dez vezes menos, e todos sabem o quantos os sauditas
influenciavam nas decisões da Casa Branca, fato notório e divulgado
pela imprensa, que no entanto pouca referência faz à vultuosa
presença chinesa entre os americanos, se encontram na iminência de,
caso venham a trancar as importações chinesas, desmoronarem numa
inflação de pode chegar a 10 por cento ao ano, apenas no primeiro
ano, gerando conseqüências desastrosas para a economia mundial,
hipótese que bem conhecem os chineses, e principalmente a América
do Norte.
Ґ No outro lado, países emergentes e mesmo do velho mundo, ávido por
consumir sem sacrificar seus padrões de conforto e a baixo custo,
deliciou-se sem demora em tornar aquelas mercadorias de preços
insignificantes, parte de seu dia a dia comercial. Nem um lado
planejou com tanta precisão este derrame e porta que não se abria,
mas se rasgava, como o outro, que viu a maneira de ter todos os
eletrônicos por menos de um dólar e foi como distribuir “big mac” com
“milk shake” numa colônia de férias.
Ґ Refeita a euforia, mas não freado o consumo, vê agora o mercado
que a brecha numa represa cheia não poderia mais ser contida, e tão
certo como a chegada da primavera ( com o aquecimento global,
nem esta é mais tão precisa), é o estouro da represa e inundação
global de produtos não só chineses, mas que trafeguem na mesma
filosofia de produção. Eles estabeleceram os novos rumos,
redesenharam a revolução industrial. Não serão mais apenas odiados
nem invejados, mas imitados com toda certeza. Certamente eles
também percebem o estrago que fizeram e mais cedo ou mais tarde,
por sua própria sobrevivência, terão que rever seus modos grotescos de
aríete comercial e passar a negociar frente à frente com seus
compradores. Mas até lá, salve-se quem souber. O dragão de
Napoleão acordou com fome e pôs-se a devorar o mundo.
Ґ Devemos entretanto reconhecer que o erro foi nosso, do ocidente, por
subestimarmos as águas por demais silenciosas de uma nação que
soube transigir de uma sangrenta impopularidade, para o sonho de
consumo de qualquer empresário do mundo. Sua sabedoria milenar se
encontra ao alcance de qualquer teclado com uma conexão
razoável de internet, e por mais produtos que tenham feito, não basta
tê-los em estoque para comover o mercado, mas é preciso que o
mercado reconheça sua utilidade e passe a consumir estes produtos.
Ґ Têm os chineses alguns paradoxos, como capacidade para copiar,
baratear e reproduzir aos milhares, qualquer coisa que lhes caia à mão.
Qualquer uma. Vantagem nossa, que ainda precisamos enviar-lhes os
originais para que nos sirvam de mão de obra barata. Vantagem nossa
que, como ainda há muita coisa que copiar, eles ainda não tomaram
tempo para desenvolver suas próprias criações, mas com a nossa cara.
E este é o ponto. Ainda é a nossa vez. Não sabemos até quando. Mas
a fila anda e temos que agir depressa, porque depois..bem, depois é
depois.
Ґ Mas a couraça da Grande Muralha não é completamente
indevassável. Há brechas, e é por estas brechas que podemos entrar,
aspirando conhecimento, tecnologia e sabedoria milenar. Aí é que
começamos a falar de bambu. Tudo na China gira em torno de
bambu. Confúcio (Kung Fu Tzu), pensador chinês da Antigüidade
afirmou certa vez que a China poderia viver sem carne, mas jamais
sem bambu. Dominam os chineses mais de mil técnicas de uso desta
gramínea, mas por mais paradoxal que seja, há pouco mais de vinte
anos é que aplicam uso de tecnologia ao conhecimento antigo, e
produzem chapas e pisos de taliscas de bambu, isso falando para o
setor moveleiro, e de acabamentos finos. Já conhecidos são seus altos
andaimes, que atingem cerca de quarenta andares, apenas com
varas finas amarradas, ou suas pontes antigas, calçados, roupas,
acessórios domésticos, papel, alimentação humana e animal, entre
outras aplicações.
Ґ Sendo assim, ainda é a China o maior produtor mundial de pisos e
painéis de bambu, seguida da Indonésia, Nova Zelândia, e bem
recentemente, na América, a Guatemala e Colômbia.
Ґ Curiosamente, as mesmas espécies de bambu que utilizam para seus
produtos, são as que temos em abundância no Brasil, com a diferença
que lá, o bambu pode ser extraído em cinco anos, enquanto aqui há
lugares que pelo favorecimento do clima e solo, podem ser colhidos
em três anos, com maior espessura e maior teor de Sílica e Legnina.
Ґ Aspectos sociológicos do Design
Ґ O Design é o ponteiro fiel de uma bússola que aponta para um norte
magnético, cuja fonte não podemos alcançar, senão nos guiarmos por
ela. A este fenômeno, chamamos Tendências. Os indicadores de
tendências são sempre subjetivos. São como portas brancas numa
parede branca num imenso corredor. São as sutilezas das frestas que
indicam o que pode ter atrás das portas, e nestas portas não há
chaves, mas segredos, códigos. São como feromônios, apenas
percebidos pelas espécies num cio temporário de oportunidades que
não voltam duas vezes ao mesmo lugar, e quando voltam, já estão
vencidos. O que diferencia o senso empreendedor comercial é o
senso de oportunidade distintamente selecionada pela sensibilidade e
visão de cada empresário diante das informações que recebe. A uns,
um cavalo veloz é apenas um cavalo veloz. A outros, uma aposta de
grande monta, não irresponsável, pela aventura, mas calculada pelo
grau de conhecimento do cavalo e de cada concorrente no páreo.
Ґ O Design não salva a economia duma empresa, mas determina sua
capacidade competitiva e postura de campeã na luta pelo mercado.
Da mesma forma, a bússola não salva o navegador, mas aponta uma
direção segura para que este, com os demais conhecimentos
agregados, caminhe para um rumo confiável.
Ґ O Ponteiro das tendências sociológicas, políticas, economicas, e
principalmente industriais, apontam, hoje, para uma direção: o Oriente.
É de lá que chegam as notícias diárias, seja das guerras do Oriente
Médio, das tendências filosóficas e religiosas do Oriente exótico, mas
principalmente da economia do grande “dragão” que despertou.
Ґ Seria ingenuidade pensar que os chineses também não estejam
preocupados em determinar uma identidade a longo prazo aos seus
produtos. Estão sim. Tanto estão que, comparativamente à América do
Norte, que lança no mercado anualmente vinte mil novos designers, a
China está preparando cerca de duzentos mil profissionais de criação,
que cairão como um Tsunami nos mercados, lado a lado com os
fabricantes, e proporcionarão um verdadeiro furacão nas tendências a
partir de então.
Ґ Atendo-nos apenas ao tema deste estudo, temos já hoje a China
produzindo cerca de 70% de todo o piso de bambu que abastece a
Europa e América do Norte, sendo a América do Sul ainda
insignificante neste cenário. Cerca de 600 mil metros quadrados
mensais são exportados para a América Latina, e disso ZERO para o
Brasil. Com os chineses que tenho conversado nos dois últimos anos,
nenhum deles conhecia o Brasil, ou no máximo sabiam o que todos
sabem: Pelé, Maradona e Ronaldo são os melhores do futebol, e
macacos, crocodilos e serpentes andam nas ruas da capital, Buenos
Aires, que eles não tem certeza se fica perto do México, ou da
Austrália. São desinformados, e não sentem o menor remorso, pois eles
tem produtos, dólares e falta de ética. O mundo que se curve.
Ґ O Brasil no Cenário do Bambu
Ґ Temos mais terras livres e cultiváveis do que a China. temos melhor
clima que o chinês. Nosso bambu cresce mais rápído e tem melhor
qualidade. A tecnologia para transformação do bambu em placas é
ridiculamente simples. Então por que não estamos fazendo? Por
ignorância completa, mas também porque nas últimas décadas o
incentivo ao desmatamento da Amazônia não deixou nenhuma
margem para que se buscassem soluções alternativas e ecológicas.
Nem precisava: a madeira tropical vem em toras, cuja unica
necessidade de preparação é cortar e beneficiar. O bambu precisa
cortar, beneficiar e reconstituir. As madeiras têm variedade de matizes,
desenhos e cores desenhadas naturalmente. O bambu é uniforme. E
assim por diante. Além disso, se nem mesmo engenheiros agrônomos,
que poderiam e deveriam conhecer um pouco mais desta gramíneas,
que pode, entre outras coisas, alimentar o gado com melhor qualidade
e mais nutrientes (40% a mais de glicose, 10% mais amido, fibras), ou os
profissionais da construção civil, que ainda utilizam madeiras caras ou
ferro para andaimes, enquanto os chineses se valem de varas de
bambu, já mencionados antes. Apenas alguns grupos alternativos e
ONGs, que são vistos mais como agitadores "naturebas" do que como
profissionais capazes de promover incremento econômico viável ao
gigantesco mercado da construção civil, estão fazendo algum
movimento tímido para beneficiar populações carentes com os
recursos ilimitados do primo alto da grama do jardim.
Ґ O Nordeste brasileiro tem alguns projetos de plantio e industrialização
de bambu para fabricação de papel. Empresarios isolados, e na
maioria deles sem recursos, trabalham de forma empírica e quixotesca
até, nas pesquisas de industrialização de bambu. No Sul há um ou outro
empresário empenhado em fabricar pisos e tacos de bambu, mas a
maioria do que se conhece sobre o bambu está nos arquivos
acadêmicos e teses de mestrado e doutorado. Nada mais. Isso significa
que conhecimento científico e tecnológico já existem e
suficientemente capacitação para que se desenhe no Brasil uma
planta, um grande projeto, ou nucleos de pequenos projetos de
beneficiamento do bambu, mas todos estão isolados. Quase não há
comunicação, e o mais importante, não há um direcionamento
mestre, um "quartel general" oficial que oriente as ações paralelas, e
sejam transformadas em beneficio social.
Ґ Evidendemente que não há motivo para pânico, pois o Ethanol levou
mais de vinte anos para se tornar viável. O Biodiesel foi mais rápido, isso
porque houve uma vontade ferrenha do governo, que teve alguém de
visão que apontou para os problemas do Golfo Pérsico e entendeu
que a América seria a bola da vez, pois é fraca militarmente, instável
politicamente e tem rabo preso com o passado no tocante ao respeito
à democracia, fazendo disso um prato cheio para uma invasão da
America do Norte sob o pretexto de restaurar a democracia, mas
ficando com a chave das bombas de gasolina. Mais que depressa o
governo brasileiro pulou na frente e sinalizou ao mundo que tem biocombustivel.
Alardeou quase nada o fato que é auto-suficiente em
combustível fóssil, mas desviou toda a atenção do mundo para o
potencial incalculável de abastecer os aquecedores do hemisfério
norte com as enxadas dos Sem Terra brasileiros.
Ґ O mundo não considera a questão da madeira como de segurança
fundamental, mas aponta o dedo para a Amazônia e suas
intermináveis queimadas, como a terceira causa do aquecimento
global. E isso preocupa a todos. Preocupa até mesmo aos americanos,
mas que fingem nada saber, sendo eles próprios os maiores emissores
de poluentes que destroem a proteção de ozônio, porque têm eles
duplo propósito em fazer ouvidos de mercador neste momento: porque
querem chupar a fruta ainda até que saia um pouco mais de caldo, e
porque têm argumentos quase suficientes para encenar ações
"protecionistas" à Amazônia, e garantir que se eles não podem rapar o
tacho, nem nós tampouco.
Ґ Temos ainda em relação ao bambu uma questão bastante
confortável, pois sua taxonomia e conformação biológica permitem
ajustes a todo e qualquer lugar em que for plantado. Primo, que é da
cana de açucar, dispõe das mesmas prerrogativas de espaço
eambientação. Ou melhor: a cana depende de plantio anual. O
bambu é plantado uma única vez. A cana precisa ser plantada em
terrenos planos. O bambu pode e deve ser plantado em qualquer
lugar, a começar pelas encostas de rios como contenção para evitar
açoreamento. A cana que é colhida manualmente precisa ser
queimada. O bambu não deve ser queimado. A sobra da cana das
usinas é usada como bioenergia, aquece caldeiras. O bambu
também. A cana produz álcool e seus derivados (incluindo cachaça).
Bambu produz, segundo os chineses, que sabem muito de bambu, mas
de mil produtos. Repito: MIL PRODUTOS. Inclusive móveis.
Ґ Bambu no Mobiliário
Ґ Sugerimos algumas formas imediatas de uso do bambu industrial para
que Sejas aplicadas ao setor moveleiro no Brasil: Painéis, taliscas
moldadas, in natura, laminado ou em fibras para fabricação de MDF e
papel.
Ґ De forma imediata, podem ser usadas as taliscas cujas máquinas já
são fabricadas no Brasil (empiricamente, mas com bom resultado). Há
pequenos ateliers que revestem painéis, constroem quiosques e outros
objetos a partir de espécies variadas de bambu. O mercado brasileiro
da Alta Decoração já vê com bons olhos a aplicação bem dosada de
desenhos em superficies de móveis e objetos de decoração, bem
como painéis e paredes.
Ґ Há uma diferença estrutural na utilização dos painéis importados da
China, cujos fabricantes já nos forneceram ao longo de tres anos de
negociação todas as informações de que necessitamos para
empreender um trabalho de importação de painéis e pisos acabados.
Enquanto os painéis chineses são fervidos por 72 horas, autoclavados
para tratamento contra xilófagos e fungos, e secos em estufa, e só
então montados e usinados, no Brasil ainda há um caminho a percorrer
no tocante à produção em larga escala das taliscas (varetas que
compõem os painéis), mas já se pode contar, como falei, com
pequenos fornecedores, que podem crescer, além da inclusão de
investidores num projeto mais arrojado. Seja qual for a opção, o tempo
urge e a hora é agora. O trem vai passar, entra nele quem souber onde
quer chegar
When it speak ...Oct 27, '07 9:08 AM
for everyone

When it speak of love, Pretend nothing know, For absorb each phrase that sprouts of the heart.

When it speak about the pain, leaves open the windows of the soul For understand that LOVE and pain are so similar that to them we confuse, upon seeing them well of far.

When it speak about the peace, do him in the listening of the war, for to be heard in the more high voice.

When it speak about dreams, chord, for live them in the best lucidity of their day.

When it speak of friendship, extend the hand to his enemies, for that can try to itself even that that likes to say to the others.

When it speak of hunger, do a minute of fast, for remember of those that they fast every day, even without want.

When it speak of coldness. embrace someone.

When it speak of heat, extend the hand.

When extend the hand, support the arm for that persist.

When it speak of happiness, believes in him.

When it speak of faith, close the eyes for find the reason of that in that believes.

When it speak of God, do him by the silence of his testimony.

When it speak of itself even, learn how to silence, for understand the love, the pain, the peace, the dreams.
Palestrante
Paulo Cardoso (Pacard)

Pacard é Designer de móveis e interiores. Autodidata, deve sua formação profissional à Gramado, RS, onde compartilhou desde cedo, com marceneiros e lojistas, seu interesse pelo desenho do mobiiário. Ensina desenho (Leitura e Interpretação de projetos) desde 1984 à profissionais, de moveleiros à arquitetos, e desenvolveu método próprio de compartilhamento do conhecimento mobiliário. Atuou em grande parte dos polos moveleiros do Brasil, a começar por Gramado, Serra Gaúcha, Arapongas (PR), Ubá (MG, Recife (PE), e outros micropolos. Tem destacada participação na conceituação do design moveleiro para a indústria brasileira. Seu nome entre os formadores de conceito de ecodesign, no Caderno de Tendências do Mobiliário, editado pelo SENAI – SEBRAE. Foi consultor da Universidade de Caxias do Sul (RS), e por intermédio desta, atuou em programas junto ao SEBRAE, tendo realizado em 2003, o maior projeto setorial do Brasil, através desta entidade, onde criou e prototipou quinhentos produtos, para vinte empresas, num prazo de seis meses. Atualmente, Pacard é professor na Escola Técnica Geração, em Florianópolis, SC, onde ministra os eixos temáticos de Desenho de Expressão, Desenho de Apresentação, Perspectiva, Desenho do Mobiliário e Desenho de Ornamentos. Pacard é ainda pesquisador, atuando em pesquisas sobre o uso industrial do bambu, no que se refere ao uso para o setor moveleiro, tendo diversos artigos publicados neste particular. Exerce ainda consultorias para Modernização Tecnológica no setor de móveis, como também nas áreas de Design de Produto, e outras correlatas ao design.

Metodologia
Método de imersão – Prático e objetivo. Este método inovador capacita o participante, independentemente de sua experiência ou habilidade em desenho manual.

Conteúdo Programático
- Introdução ao desenho livre
- Uso da escala e desenho técnico
- Perspectiva
- Humanização e uso da cor na ilustração do móvel
- Textura do mobiliário e técnicas de ilustração diferenciadas
- Elaboração do mobiliário – Cânon de projetos simplificados
- Mobiliário Clássico
- Mobiliário Contemporâneo
- Detalhamento
- Composição do ambiente no projeto
ENTREVISTA SOBRE TENDENCIAS DO MOBILIARIO NO PORTAL MOVELEIRODec 18, '07 11:06 AM
for everyone
Mobiliário terá toque artesanal em 2008

A cada ano, novas formas, cores e matéria-prima dão forma e charme aos móveis brasileiros. Novas tendências surgem a cada ano, e muitas delas são apresentadas nas feiras do setor no início do ano. Em 2007, o conceito de funcionalidade aliado à beleza esteve presente nas casas dos brasileiros e este ano esse caminho deve crescer ainda mais. Os elementos naturais estarão cada vez mais presentes no mobiliário. Devem surgir também, novas cores inspiradas no antigo, como a peroba e canela e materiais como o vidro e o MDF estarão em evidência em 2008.

O designer, educador e consultor de design, Paulo Cardoso (Pacard) divide a tendência dos móveis por camadas de consumo. Segundo ele, se tratando do grupo A, está crescendo o retrô contemporaneizado, com abundância dos materiais de demolição, usando materiais genuínos, madeiras nobres e buscando peças extremamente originais. “Ainda nesta categoria social, os não tão puristas, aderem à combinação ou combinações excêntricas, como vidro, aço escovado, fibras muito rústicas e ferro batido”, informou. Sobre formas, Pacard informou que elas começam a se quebrar em orgânicas, porém, ainda predominam as linhas retas, e forma-se um paradoxo entre as linhas retas com detalhes, ou os orgânicos limpos.

Segundo o designer, o retrô com o contemporâneo, abusando das linhas retas, porém com predominância de um classicismo eclético, são tendências para a camada B. “O clássico limpo não expõe ao risco desnecessário do erro na tendência, nem acelera a compra do inusitado. Conceitual deixa de ser prioridade, mas funcionalidade é a palavra de ordem. As linhas jovens recorrem ao lúdico conceitual nessa camada, mas como termômetro de tendências apenas, e cenário de vitrines”.

Já na camada C, que é a grande consumidora, Pacard informou que há uma migração natural para o minimalismo que predominou pelos últimos dez anos, e teve seu apogeu no último biênio. “Converge agora para a massa popular, ampliando a produção pela produtividade oferecida pelas linhas retas. Não creio em grandes mudanças nessa camada, com exceção de novas texturas que imitem demolição, fibras ou amadeirados”. Segundo ele, nessa camada, as linhas jovens continuam comportadas, combinando cores luminosas com madeirados.

Cada vez mais os consumidores buscam aliar beleza à funcionalidade. Esta é uma tendência que esteve presente em 2007 e vai se manter em 2008. Para Pacard, funcionalidade e beleza cada vez mais estão juntas, e ao que apontam as tendências internacionais, este caminho deve crescer ainda mais. “Prato cheio para o design e exigência de talento para que não se confunda liberdade de criação com abuso do ecletismo”, disse. Nesse sentido, para a designer de produto, especialista em mobiliário e coordenadora do núcleo de produto da Apdesign do RS, Rhita Braga, hoje existem mais recursos e maquinários que possibilitam ferragens mais sofisticadas e com isso mais funcionalidade ao móvel aliado a um bom design. “Isso deve virar uma regra”, prevê.

Os elementos naturais estarão cada vez mais presentes no mobiliário. Ritha informou que a tendência para 2008 em mobiliário, está intrínseco ao comportamento do homem moderno, o qual está rodeado de avanços tecnológicos porém deseja encontrar-se com seu passado e suas raízes. “Elementos naturais estarão cada vez mais presentes, seja em aplicações artesanais ou em elementos artificiais, os quais nos remetam a sensações naturais. A valorização do feito à mão, do toque as peças artesanais à madeira de demolição ou outras imitações, vidros com estampas florais ou imitações de crochê estarão em evidência nesse próximo ano”, informou a designer.

Cores

O tabaco, branco e maple não estarão mais em evidência em 2008, mas novos padrões devem surgir. Para a Ritha, como essas tonalidades já são absorvidas pelo mercado, poderia dizer que ainda faz parte da cartela de cores, mas não com tanta ênfase como um dia já esteve, pois surgiram novos padrões inspirados nesses padrões. “As novas cores e tonalidades vem com brilho. Como novidade apontaria o carvalho americano, que natural ou tingido, nos oferece uma gama de cores diferenciadas do que tínhamos até agora”, informou.

Segundo Ritha, é difícil falar de cor porque existem vários estudos que apontam que as tendências começam pela indústria automobilística - que é indústria que mais investe em pigmento de cor - depois passa para cosméticos, moda, móveis e decoração. “Fique sempre atento a lançamentos de carros e cores”, disse. Na linha de cozinhas, 2007 foi marcado pelas cores vibrantes que voltaram a aparecer. Verde, laranja e vermelho estiveram presentes nas cozinhas brasileiras. Para o próximo ano, Rhita aposta em tons mais neutros porém com brilho ou detalhes em brilho.

O designer Paulo Cardoso, citado anteriormente, disse que devem surgir novos padrões inspirados no antigo, como a Peroba, Canela, imbuia lavada, louro, dentro das madeiras nacionais, bem como o carvalho e padrões africanos podem oferecer opções no padrão de texturas. “Há também uma evocação ao bambu, que vem aparecendo timidamente, mas já está presente nos pisos em forma de estampa, e aos poucos os painéis desta gramínea, naturais, têm espaço para desafiarem o império das tropicais”. Além disso, Pacard informou que madeiras pálidas, que lembram antigos lavados, podem oferecer opções de estampas aos fabricantes de melamina. “Estes padrões são de fácil composição decorativa e de extremo bom gosto”, disse.

Matéria-prima

O designer Paulo Cardoso aposta que a matéria-prima em evidência em 2008 será o MDF, com forte pressão para o uso do MDP, e cada vez menos madeiras tropicais. Para ele, as fibras também deverão crescer, sejam naturais, sintéticas, ou mesmo em estampas. Aço e vidro também estarão presentes em percentual equilibrado com o que há hoje.

A designer Rhita Braga também aposta no vidro como material em evidência no próximo ano, com muitos recursos de pinturas e texturas. Para ela, toques artesanais estarão presentes no mobiliário dos brasileiros. “A madeira de demolição ou materiais semelhantes que imitem veios e nós da madeira, toques artesanais, fibras, palhas, couro ou sintéticos, são tendências para 2008”, finalizou.


Dayane Albuquerque - Portal Moveleiro
(18/Dezembro/2007)

Aspectos Sociológicos do Design

O Design é o ponteiro fiel de uma bússola que aponta para um norte magnético, cuja fonte não podemos alcançar, senão nos guiarmos por ela. A este fenômeno, chamamos Tendências. Os indicadores de tendências são sempre subjetivos. São como portas brancas numa parede branca num imenso corredor. São as sutilezas das frestas que indicam o que pode ter atrás das portas, e nestas portas não há chaves, mas segredos, códigos. São como feromônios, apenas percebidos pelas espécies num cio temporário de oportunidades que não voltam duas vezes ao mesmo lugar, e quando voltam, já estão vencidos. O que diferencia o senso empreendedor comercial é o senso de oportunidade
distintamente selecionada pela sensibilidade e visão de cada empresário diante das informações que recebe. A uns, um cavalo veloz é apenas um cavalo veloz. A outros, uma aposta de grande monta, não irresponsável, pela aventura, mas calculada pelo grau de conhecimento do cavalo e de cada concorrente no páreo. O Design não salva a economia duma empresa, mas determina sua capacidade competitiva e postura de campeã na luta pelo mercado. Da mesma forma, a bússola não salva o navegador, mas aponta uma direção segura para que este, com os demais conhecimentos agregados, caminhe para um rumo confiável.

O Ponteiro das tendências sociológicas, políticas, econômicas, e principalmente industriais, apontam, hoje, para uma direção: o Oriente. É de lá que chegam as notícias diárias, seja das guerras do Oriente Médio, das tendências filosóficas e religiosas do Oriente exótico, mas principalmente da economia do grande "dragão" que despertou. Seria ingenuidade pensar que os chineses também não estejam preocupados em determinar uma identidade a longo prazo aos seus produtos. Estão sim. Tanto estão que, comparativamente à América do Norte, que lança no mercado anualmente vinte mil novos designers, a China está preparando cerca de duzentos mil profissionais de criação, que cairão como um Tsunami nos mercados, lado a lado com os fabricantes, e proporcionarão um verdadeiro furacão nas tendências a partir de então. Atendo-nos apenas ao tema deste estudo, temos já hoje a China produzindo cerca de 70% de todo o piso de bambu que abastece a Europa e América do Norte, sendo a América do Sul ainda insignificante neste cenário. Cerca de 600 mil metros quadrados mensais são exportados para a América Latina, e disso ZERO para o Brasil. Com os chineses que tenho conversado nos dois últimos anos, nenhum deles conhecia o Brasil, ou no máximo sabiam o que todos sabem: Pelé, Maradona e Ronaldo são os melhores do futebol, e macacos, crocodilos e serpentes andam nas ruas da capital, Buenos Aires, que eles não têm certeza se fica perto do México, ou da Austrália. São desinformados, e não sentem o menor remorso, pois eles têm produtos, dólares e pouco comprometimento com a ética comercial. O mundo que se curve.

Ah, se fosse assim.....Feb 16, '08 4:36 PM
for everyone
Sinto muito orgulho da qualidade e excelência das áreas do conhecimento, tanto teológico, como educacional e ideológico, e não menos importante o padrão de vida modêlo dos adventistas.
Gostaria que no aspecto cristão também fosse assim. Gostaria de saber que minha igreja caminha nos mesmos largos passos como caminhavam os pioneiros cheios de esperança pela nova esperança que se lhes descortinava na descoberta das três Mensagens angélicas. Gostaria de sentir o mesmo que sentiram os meus ancestrais que vendiam tudo e tudo doavam, tudo perdoavam, tudo descortinavam dos porões de suas vidas, pela alegria de conhecerem a mansidão do amor de Jesus moldando suas vidas.
Como, mas como, eu gostaria de saber que pertenço a uma igreja cujos abraços de sábado à brisa do culto não sejam abraços protocolares, mas abraços sentidos do coração e brotados da alma. Como eu gostaria de sentir de minha igreja o calor da humildade pelo calor da sinceridade e aquecidas ainda mais pelo calor da paixão pelo evengelho que transforma vidas, e de vidas que transformam nações. Como eu gostaria de trocar este orgulho pelo sucesso diante do mundo, pela alegria do testemunho transformador dos corações que vejo todos os sábados, mas que em troca nos condedem o poder, não do Espírito de Jesus, mas o poder da invisibilidade.
Ou não?
O DRAGÃO DESPERTOU
Pacard & Mr Pmen

"A China é um imenso dragão adormecido. Quando despertar, o mundo há de tremer. Deixemo-la adormecida"
Atribuído a Napoleão Bonaparte, ao sugerirem que invadisse a China.

Na época de Napoleão, a China já atravessava 3 séculos de contínuo declínio, mas ainda respondia por mais de um terço do PIB mundial, patamar que ainda não alcançou hoje.
E todo chinês sabe que a China só está reconquistando um espaço que é dela por direito.

Até dez anos atrás não havia uma definição tão nítida no mapa da geografia econômica do mundo. Cada país competia com o que e quanto podia, com uma variedade de produtos. Abastecia seu próprio mercado e outros, conforme ditames mercadológicos e prioridades regulatórias. Mas ainda assim se desenhavam rotas tradicionais: calçado era italiano, alemão e brasileiro. Móveis eram italianos ou escandinavos - e no Brasil, brasileiros. Computador era americano, com uma teimosa parcela francesa - e no Brasil, brasileiros. Pelo menos no que tange o mercado interno, os brasileiros sempre esteviveram entre os competidores. O mercado externo também, para vários produtos, onde a maior parte das exportações era destinada ao mercado norteamericano, seguido de pequenos bocados pelo mundo afora. Brinquedos, vestuário, tecidos, em tudo sempre havia o nosso quinhão.Mas isso tudo mudou. Primeiro vieram os produtos japoneses, seguidos pelos "tigres asiáticos". Depois veio a China. E aí ficou. Apenas uma década depois que as reformas econômicas foram "reativadas" pelo já aposentado Deng Xiaoping, cioso de seu legado após o massacre da Praça da Paz Celestial, e a China não tem tido tempo de parar sua expansão frenética mundo afora. Começaram com os brinquedos, roupas, plásticos, tecidos e quinquilharias em geral. Entraram depois eletrônicos e eletrodomésticos, onde já têm marcas mundiais como Lenovo (dona da marca IBM para computadores pessoais) e Haier, maior fabricante mundial de pequenas geladeiras.
Inevitavelmente, depois de já dominar uma boa fatia do mercado internacional, os móveis estão sendo inflitrados no mercado nacional. Como a maioria de seus produtos, sem marca, sem rótulo, pois as marcas tradicionais ou estão fabricando na China, ou estão importando com sensíveis diferenças. Ao contrário do que se pensa, uma notável melhoria na qualidade também, como se observa em todos os outros setores da pauta de exportação chinesa. Como eles conseguem isso? Vamos analisar:
* - ao entrar em cada mercado, a China teve a oportunidade de montar parques industriais do zero. Parques eletrônicos concentravam todos os órgãos de um ecossistema para suportá-lo, desde fabricantes de componentes até integradores, passando por escolas afins nos arredores vomitando mão de obra qualificada aos milhares. Por serem projetos de infraestrutura recentes, gozam de maquinário, estradas, portos, aeroportos e sistemas logísticos de última geração.
* - mão de obra que, para todos os efeitos práticos, é infinita - se bem que de adequação discutível em vários casos. Hoje há mais de 800 milhões de chineses ainda no campo - mais de quatro Brasis - dos quais o governo deseja transplantar aproximadamente três quartos para a cidade, em trabalhos mais produtivos e bem pagos, durante as próximas duas décadas. Estes se juntariam aos já 200 milhões de migrantes que por si já se mostraram suficientes para popular o parque industrial que hoje é, literalmente, a "fábrica do mundo".
* pib impressiona tanto pelo tamanho quanto velocidade. crescendo acima de 11%, o que representa a maior cifra desde 94, dentre uma coleção já impressionante de números desde as reformas de deng xiaoping no início da década de 80. anos muito ruins, quando muita coisa negativa acontece ao mesmo tempo (92 e 98) ainda não conseguem abaixar a média quinquenal de crescimento para menos de 6%.
* ainda não há preocupações de superaquecimento, mas isto deve virar preocupação em breve - inflação já está acelerando para algo como 4-5% ao ano
* atividade febril de construção, com preços imobiliários aumentando até 10% ao ano e atividade de construção aumentando 30% por ano. investimentos em geral respondem ainda por uma parcela descomunal do crescimento - até um terço do crescimento é investimento em ativos. governo deve tomar ações para resfriar este mercado até metade deste ano.
* superávit comercial aproximando os $300bi anuais, com aumento considerável da pauta, cada vez mais sofisticada
* produção industrial cresce a passo quase constante de 15% anuais desde 2002
* expansão da infra-estrutura rodoviária é de quase 50 mil Km por ano (só de rodovias)
* 11o plano quinquenal, no momento sendo aprovado pelo congresso do povo em pequim, prevê vultosos investimentos em mais desenvolvimento e, de forma inovadora, em temas sociais como desigualdade social e proteção ambiental.
Diante disto, antes de temer que o dragão desperte, pois já despertou, precisamos nos concentrar, não apenas no tamanho da cauda e o estrago que possa fazer no seu andar, mas principalmente em que lições podemos tirar de uma economia que cavalga furiosamente e bebe em largos sorvos mercados antes fiéis.
Posso crer que a principal lição é a obstinação, a fome pelo crescimento e principalmente, sentimentos à parte, o governo de lá não atrapalha o crescimento de seu país.
Seus baixos preços não são relacionados apenas à lei trabalhista pré-vitoriana, mas principalmente porque o governo tem tanto um projeto de país claro quanto o poder para colocá-lo em prática. Realiza grandes compras de matéria prima, quantidades absurdas, e as repassa à pequenas cooperaivas sem poder de compra. Não sobrecarrega de impostos, e gera um efeito multiplicador porque preço baixo gera quantidade. Quantidade gera trabalho e trabalho gera riqueza.
O sistema centralizador gera distorções, claro. É corrupto, desperdiçador, meta-estável, dsequilibrado. Mas tem sido impressionantemente eficaz em engendrar a transformação espetacular de um país paupérrimo, que depois de Napoleão ainda estava por conhecer o início de um século e meio de turbulências pavorosas que a reduziriam a menos de 3% do PIB mundial no início da década de 70, no titã que hoje embasbaca analistas tornando-se repentinamente o segundo celeiro de bilionários do mundo, destruindo satélites com mísseis a partir de bases móveis, lançando a primeira linha comercial de trens de levitação magnética, fabricando quatro quintos das gravatas no mundo, contruindo uma cidade livre de emissão de poluentes...
É parte da psique nacional que a China está só começando, retomando passo a passo o espaço que é seu por direito, como em seu apogeu nas dinastias Tang e Ming, quando mais da metade das riquezas mundiais estavam em seus domínios.

Mas ao mercado moveleiro cabe saber alguns fatos óbvios, e estar praparado. Em estratégia tanto valeconhecer as ações do concorrente, como planejar suas próprias.
* A China já é o maior produtor de painéis de madeira do mundo.
*A China não possui madeira. Importa tudo. Pinus da Sibéria, Madeiras tropicais da Indonésia, África e Brasil.
* A China é o maior produtor de bambu do mundo (mas isso é tema para outro artigo). Já produz painéis colados de taliscas de bambu e com eles fabrica pisos e mobiliário.
* O MDF chinês, ao contrário do que a lenda reza, não é de má qualidade. Apenas seguem o padrão europeu de medidas (1,22x2,44).
* Chinês não copia tudo. Copia tudo e mais um pouco. E faz mais barato. Não se compra um produto chinês pedindo catálogo. Se manda o que deseja e eles mandam igual e mais barato. Isto desde ternos no bairro de Dongjiadu até carros populares em Anhui.
* O Estados Unidos formam 20 mil designers por ano. A China forma 200 mil (além de 600 mil engenheiros, quase uma ordem de grandeza a mais que os EUA)
* A China está investindo em muitos países em desenvolvimento quase a fundo perdido, com a recíprioca que estes países recebam chineses para mão de obra local. Isso acontece em Angola, Brasil e diversos países da África.
* A produção moveleira na China, embora fabriquem todo tipo de máquinas, não é em essência, automatizada nem possui grande tecnologia. É humana mesmo, semelhante ao plantio de arroz, para garantir os emprêgos. Mesmo assim, ganham produtividade.
*A China não possui design adequado ao ocidente. Aí é a brecha que temos que segurar aberta, pois o diferencial brasileiro não está mais na prestação de serviços, mas na criatividade e no design. Nisso podemos competir. Mas, somos suspeitos em falar. Só dois Paulos não fazem verão.



















Adega do Benenoy